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Economia
Sábado - 03 de Março de 2007 às 09:44
Por: Sandra Pinheiro Amorim

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As exportações mato-grossenses acumulam queda de 1,2% no primeiro bimestre de 2007 totalizando US$ 502,1 milhões ante US$ 508,3 milhões em igual período de 2006. O resultado obtido neste início do ano ainda não deu sinais de recuperação nas vendas externas do Estado, como previam no final do ano passado os especialistas em comércio exterior.

Mas a tendência é que a partir de março as vendas ao exterior fiquem positivas com o início dos embarques das commodities, puxados pela soja. "A cotação da oleaginosa em dólar subiu 30% desde o final do ano passado, quanto a saca foi comercializada a US$ 10 e hoje (ontem) estava em US$ 13 vinda de Sorriso e Sinop para Cuiabá", afirma o gerente comercial da Imex Trading, Milton Nanni.

O especialista em comércio exterior explica que o resultado negativo nas exportações do primeiro bimestre deste ano em Mato Grosso ainda é reflexo do plantio tardio da safra 2006/2007 em função da crise que se arrastou por duas safras seguidas.

Mato Grosso está entre os cinco Estados que fecharam o bimestre com déficit, mas apresentou a segunda menor queda no período. A redução maior foi no Acre, de 71,4%, seguida por Roraima (-36,6%) e Amazonas (-5,10). O Rio de Janeiro fechou com diminuição de 0,5%. Os dados gerais por unidade da federação, sem a pauta de produtos, foram divulgados preliminarmente esta semana pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDC).

As vendas externas de Mato Grosso em fevereiro deste ano de US$ 246 milhões foram 1,3% inferiores do que as verificadas no mesmo mês de 2006, quando os embarques somaram US$ 249 milhões.

A média diária das exportações no segundo mês de 2007 baixou para US$ 13,67 milhões, enquanto em fevereiro do ano passado foi de US$ 13,85 milhões.

Nanni avalia que a turbulência provocada esta semana no mercado de ações pela queda da bolsa chinesa não refletirá no comércio internacional. "O governo chinês já está tomando providências adotando medidas para manter o crescimento da economia entre 7% e 8% para os próximos dez anos, como tributar em 20% o mercado de ações".





Fonte: Editora de Economia

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