Acordo leva tecido brasileiro para os Estados Unidos
Segundo o vice-presidente da Abapa, Sérgio Pitt, contribuíram para a decisão em favor do produto baiano o clima e a topografia da região algodoeira no estado (que permite a mecanização em todas as etapas do cultivo) e o manejo sustentável, importante critério de compra para importadores americanos. “Podemos oferecer o que se chama de santidade dos contratos, ou seja, o cumprimento rigoroso dos termos e prazos acordados, além da rastreabilidade da origem e a alta qualidade da nossa pluma”, reforça Pitt.
O dirigente da Abapa conta que, em apenas 12 anos de cultura algodoeira no oeste, a Bahia já ocupa o segundo melhor lugar na produção da pluma no país, atrás apenas do Mato Grosso. Atualmente a área cultivada no estado é de 283 mil hectares, sendo 273 mil concentrados na região oeste. O volume produzido alcança 410 mil toneladas, 26% do total nacional. “O algodão tem um papel socioeconômico fundamental para a região. Mais de 12 mil empregos diretos são gerados na produção primária, envolvendo preparo de solo, plantio, capina, tratos culturais e colheita. As 52 empresas beneficiadoras, que processam a produção do oeste, também empregam mais de três mil trabalhadores”, acrescenta Sérgio Pitt.
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