AMM e UFMT desenvolvem programa para gestão de resíduos sólidos
De acordo com o presidente em exercício da AMM, Zeno Gonçalves, a associação disponibiliza apoio logístico para a execução das atividades práticas. Segundo ele o incentivo para realização desse projeto vem da necessidade que os municípios da Baixada Cuiabana apresentam para uma adequada manutenção dos lixos urbanos. “O plano vai propor a valorização dos resíduos e a reciclagem do lixo. Vai ainda sugerir a implementação de um sistema de destinação final seguro ambientalmente, com aterro sanitário, condições legais, econômicas e técnicas, conforme a realidade de cada município”, disse.
Conforme o coordenador do projeto na UFMT, Paulo Modesto Filho, o trabalho envolve duas fases distintas de elaboração: o diagnóstico da situação atual dos serviços de limpeza urbana e as alternativas para as soluções dos problemas encontrados. Ele explica que a elaboração dos planos envolvem alunos em graduação dos cursos de Engenharia Sanitária Ambiental, Geologia e Economia. “Como o proext é um programa que quer colocar os alunos de graduações das universidades públicas federais em contato com a realidade dos municípios, essa é a contribuição que a UFMT encontrou para dar aos municípios banhados pelo rio Cuiabá”, disse ele, lembrando que o critério de escolha dos municípios foi justamente o rio. “ Em função da poluição dos rios, gostaríamos de oferecer o programa a todos os municípios da baixada, mas não é possível em função dos recursos”, concluiu.
Segundo dados de pesquisa nacional de Saneamento Básico do IBGE, apenas 54, 76% dos municípios mato-grossenses coletam os lixos em sua totalidade. Desses resíduos, 40,58% são dispostos a céu aberto, os conhecidos lixões, e 22,74% em aterros controlados, uma variável da prática anterior em que o lixo recebe uma cobertura diária de material inerte.
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