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Cidades/Geral
Sexta - 02 de Março de 2007 às 07:42

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Em discurso de posse nesta quinta (1º) à noite, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, o novo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Lessa, disse que colocará em prática um planejamento estratégico e, diante de dezenas de magistrados integrantes de um Poder considerado conservador, propôs uma gestão de ruptura. Observou que ‘justiça atrasada, é justiça desqualificada’. Considera inconstitucional a Justiça ficar de pires na mão, uma situação que a levaria à subserviência.

Ele fez autocrítica ao Judiciário e chamou os colegas à reflexão. "Creio ser consensual que estamos longe de atingir com amplitude essa missão, longe de atingir plenamente a finalidade à qual foi criada esta instituição da República". Para o novo presidente do TJ, o Judiciário precisa dar exemplo de celeridade, de pontualidade, de presença e de atitude. "Antecipo desde já que não vou coadunar e não aceitarei argumentos quaisquer que tentem justificar a lentidão em nosso mister".

Paulo Lessa afirmou que a Justiça tem de estar atuante. Enfatizou que vai abrir as portas para o diálogo com os demais Poderes. ‘O Judiciário vai cobrar aquilo que lhe cabe como instituição republicada. Não estou falando de remuneração ou de privilégios. Estou falando do funcionamento pleno e correto da Justiça". O presidente do TJ/MT comentou também sobre as criticas da OAB e do MP sobre custas judiciais.





Fonte: RDNews

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