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Celular para surdos tem câmera para sinais
Cientistas americanos estão em contato com empresas da indústria de telefonia móvel para integrar recursos de compressão de vídeo que tornariam possível o envio de linguagem de sinais ao vivo através de redes telefônicas de baixa capacidade.
De acordo com a BBC, a ferramenta identifica apenas as partes da imagem que sejam diferentes em cada quadro do vídeo, além de aumentar o detalhe aplicado em expressões faciais e na movimentação dos dedos.
A despeito da possibilidade de uso de mensagens SMS para comunicação, muitos deficientes auditivos preferem a linguagem de sinais, impossível de ser reproduzida através de celulares atualmente. Um dos principais focos da pesquisa do cientista Richard Ladner, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, é essa deficiência. Pela baixa velocidade aplicada às redes de telefonia móvel, o envio de vídeos não tem qualidade suficiente para viabilizar a identificação dos braços, dedos e expressões faciais na tela.
Com as técnicas de compressão, estes problemas puderam ser diminuídos, mas outra barreira surgiu: para realizar os cálculos e a compressão de vídeo, a bateria do celular se consome muito rapidamente, explicou o cientista. "Os movimentos maiores e mais lentos das mãos e braços podem ser pegos com baixa fidelidade. A face precisa de maior fidelidade pelos movimentos serem muito menores", explicou Ladner, que acredita que o rosto seja o foco da visão dos surdos em 95% do tempo, ficando o resto por conta da visão periférica.
O resultado foi uma ferramenta capaz de trabalhar em redes de apenas 10-20 Kbps, menos da metade da velocidade atualmente empregada no recebimento de dados em redes de telefonia móvel na Inglaterra, por exemplo. Por conta de seu bom funcionamento, a tecnologia já pode ser implementada em diversos telefones, bastando para isso a aceitação das fabricantes e operadoras.
De acordo com a BBC, a ferramenta identifica apenas as partes da imagem que sejam diferentes em cada quadro do vídeo, além de aumentar o detalhe aplicado em expressões faciais e na movimentação dos dedos.
A despeito da possibilidade de uso de mensagens SMS para comunicação, muitos deficientes auditivos preferem a linguagem de sinais, impossível de ser reproduzida através de celulares atualmente. Um dos principais focos da pesquisa do cientista Richard Ladner, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, é essa deficiência. Pela baixa velocidade aplicada às redes de telefonia móvel, o envio de vídeos não tem qualidade suficiente para viabilizar a identificação dos braços, dedos e expressões faciais na tela.
Com as técnicas de compressão, estes problemas puderam ser diminuídos, mas outra barreira surgiu: para realizar os cálculos e a compressão de vídeo, a bateria do celular se consome muito rapidamente, explicou o cientista. "Os movimentos maiores e mais lentos das mãos e braços podem ser pegos com baixa fidelidade. A face precisa de maior fidelidade pelos movimentos serem muito menores", explicou Ladner, que acredita que o rosto seja o foco da visão dos surdos em 95% do tempo, ficando o resto por conta da visão periférica.
O resultado foi uma ferramenta capaz de trabalhar em redes de apenas 10-20 Kbps, menos da metade da velocidade atualmente empregada no recebimento de dados em redes de telefonia móvel na Inglaterra, por exemplo. Por conta de seu bom funcionamento, a tecnologia já pode ser implementada em diversos telefones, bastando para isso a aceitação das fabricantes e operadoras.
Fonte:
Magnet
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/239191/visualizar/
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