Tendência é de recuo no saldo da balança, diz secretário
Segundo o secretário, o perfil das compras externas do País é "virtuoso", porque 20% do total das importações são bens de capital para novos investimentos, e 50% são insumos e matérias-primas utilizados pela indústria brasileira.
Meziat observou que essas importações acabam se traduzindo em produtos fabricados no Brasil e ofertados no mercado interno por preços mais baixos. Além disso, parte dessa produção é voltada para o mercado externo. O secretário disse que, por isso, vê com tranqüilidade o aumento das importações e a conseqüente redução do superávit. Ele também destacou que o aumento das importações tem um efeito positivo na taxa de câmbio, porque desvaloriza o real frente ao dólar, o que contribui para elevar o superávit da balança.
Turbulência
O secretário afirmou que ainda é muito cedo para fazer uma avaliação do impacto das turbulências no mercado chinês sobre a balança comercial brasileira. Ele destacou que alguns analistas econômicos avaliaram que o movimento desta semana é passageiro.
A China é atualmente o terceiro mercado de exportação de produtos brasileiros e o segundo maior país fornecedor de produtos para o Brasil. No primeiro bimestre deste ano, o País exportou para a China US$ 1,104 bilhão e importou US$ 1,493 bilhão. Os principais produtos de exportação do Brasil para a China são ferro e soja. Já o País compra basicamente produtos industrializados chineses.
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