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Quarta - 28 de Fevereiro de 2007 às 09:11
Por: sé Ribamar Trindade

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O mesmo homem que se diz “dono da verdade”. Um autêntico, sério, honesto, gosta de falar mal de bandido, chama todos de vagabundo e não pouco os homens que espancam suas mulheres. Quem diria? o radialista Walter Rabello também um dia foi parar atrás das grades da Delegacia de Defesa da Mulher. Hoje ao ver e ouvir uma série de baboseiras que o “deputado” falou pela televisão, um leitor ligou para a reportagem do Site 24 Horas News e fez uma pergunta: “Como é que uma pessoa que não tem salário por fazer a doação dele, consegue comprar carros importados e pagar altos salários para seguranças?”

Faz tempo, mas com certeza o Boletim de Ocorrência (BO) da Polícia Militar continua nos arquivos da PM, da Polícia Civil, ou até mesmo do Fórum Criminal. Numa madrugada de fúria, o até então pouco conhecido radialista Walter Rabello espancou e tentou matar com uma pistola velha sua ex-mulher, dona Simoni. Na época o casal morava no bairro Coophamil, em Cuiabá.

Assustada, a jovem acionou a Polícia Militar. Walter Rabello acabou sendo preso e levado para o xadrex da Delegacia de Defesa da Mulher. Acostumado à liberdade, Rabello começou a chorar e a pedir ajuda. Como ainda não era conhecido, ele apelou para um amigo, também jornalista, na época diretor executivo de uma importante rádio AM da Capital.

O diretor – nome omitido por respeito à pessoa – ligou para outro jornalista amigo dele e pediu para que ele fosse até à Delegacia de Defesa da Mulher. Lá chegando, o jornalista encontrou o radialista Rabello chorando atrás das grades pedindo até pelo amor de Deus para ser colocado em liberdade.

Era um sábado. Como sempre só estavam funcionando os plantões. Os policiais da Delegacia de Defesa da Mulher foram muitos simpáticos e não se furtaram em ajudar, inclusive chamando a delegada plantonista. Só que, Rabello havia cometido um crime grave: agressão com uso de arma de fogo e não poderia ser colocado em liberdade antes de 72 horas para não colocar em risco a vida da vítima, no caso a mulher dele.

Depois de muita conversa, o jornalista conseguiu ganhar a confiança da delegada. Mesmo assim o radialista só pôde ser colocado em liberdade antes do tempo previsto com o compromisso do jornalista em assinar um documento se responsabilizando por todos os atos do radialista.

No documento ficou constatado que o jornalista seria o responsável em apresentar o radialista Rabello no momento que fosse preciso, mas o que é mais importante: Rabello não poderia sequer se aproximar da casa da até então sua mulher. Entre muito choro e promessas de que passaria o restante do final de semana longe do bairro Coophamil e de Cuiabá, Rabello foi liberado.

A arma que Rabello usou para ameaçar a mulher foi apreendida, mas ele só não foi autuado em flagrante porque na época porte ilegal de arma de fogo era apenas contravenção penal.

Pelo que conta a história, até o momento o jornalista responsável pela liberdade do hoje todo poderoso deputado estadual Walter Rabello, que sonha entre outras coisas chegar ao Palácio Alencastro como prefeito de Cuiabá, sequer recebeu algum dia, pelo menos um muito abrigado.

Sobre as interrogações feitas por um dos milhares de leitores do Site 24 Horas News de um suposto milagre da multiplicação do dinheiro, ainda não dá para respondê-lo. Vamos investigar, pois é uma questão interessante. Afinal, todos querem saber como se vive, no luxo ou na pobreza sem dinheiro.





Fonte: Redação 24HorasNews

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