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Terça - 27 de Fevereiro de 2007 às 12:55

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RIO DE JANEIRO - O tumulto ocorrido entre torcedores do Vasco, no último domingo, por volta das 15h, em frente ao estádio de São Januário, poderá ter uma vítima fatal. Dos quatro baleados, a situação mais grave é a de Anderson Barbosa Rocha, de 30 anos. Ele deu entrada no Hospital Souza Aguiar com um tiro na cabeça, fez uma cirurgia para a drenagem do hematoma, mas continua no CTI e corre risco de morte.

O incidente teve início após um protesto da facção Ira Jovem, inconformada com a cota de 200 ingressos distribuídos pelo clube, uma vez que a diretoria prometera 500. Revoltados, integrantes da facção reagiram atirando bombas e pedras contra o estádio.

Anacleto Dionísio Brandão, pai de Anderson Claiton Lima Brandão, de 23 anos, atingido no abdômen por um dos tiros, confirmou que o filho foi até o clube para receber, e não comprar o ingresso. Professor de história do município do Rio e formado em direito, Anacleto pretende processar o Vasco por omissão de socorro. Anderson foi operado no Andaraí e passa bem.

A ambulante Lucilene Sepúlveda, que levou um tiro no braço, deixou o Souza Aguiar à revelia. Hugo Fernandes de Oliveira, com um tiro no ombro, foi transferido para o Pró Vita, em Cascadura.

O Vasco divulgou uma nota oficial afirmando que dará entrada com notícia-crime contra a facção, além de proibir a sua entrada no clube. A nota, assinada pelo presidente Eurico Miranda, ainda diz que os seguranças do clube trabalham desarmados e que, portanto, não tiveram participação no tiroteio. A 17ª Delegacia, de São Cristóvão, investiga o caso.





Fonte: Globoesporte.com

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