Mato Grosso pode ser auto-suficente na produção de hortifrutigranjeiros
Ele aproveitou a presença de representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), prefeitos da baixada cuiabana, técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empae) e produtores rurais para apresentar as ações que estão sendo feitas para beneficiar a agricultura familiar no Estado, que hoje tem 150 mil pequenos trabalhadores rurais que integram a chamada agricultura familiar.
Nos últimos quatro anos, o Estado apoiou o fomento das principais cadeias produtivas existentes tais como: fruticultura, hortifrutigranjeiros, turismo, leite, avicultura, piscicultura, seringueira, apicultura, entre outras. Todas as ações da Secretaria de Desenvolvimento Rural foram inseridas no Programa de Governo MT Regional, que visa promover o desenvolvimento sustentável da economia mato-grossense, fortalecendo a competitividade, a diversificação e agregação de valor com base nas potencialidades regionais, ampliando a participação dos micros, pequenos e médios empreendimentos.
Organizado pelo Conselho Territorial da Agricultura Familiar da Baixada Cuiabana (Contaf-BC), o seminário tem como finalidade encontrar alternativas de geração de emprego e renda por meio de ações de desenvolvimento rural sustentável e com foco na melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares.
Dos 118 territórios rurais reconhecidos e apoiados pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT/MDA), três estão localizados no Mato Grosso: território da Baixada Cuiabana, território do Portal da Amazônia e território do Baixo Araguaia. A proposta dos territórios rurais é trabalhar para o desenvolvimento das regiões a partir de projetos coletivos que beneficiem a todos os atores sociais envolvidos, enfatizando o saber e o fazer local.
Cada território rural é definido a partir dos espaços geográficos caracterizados por aspectos comuns de cultura, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), solo, clima, organização e coesão social. É marcado, ainda, pelo sentimento de “pertencimento” de seus habitantes.
Desde 2004, a SDT/MDA investe recursos financeiros para apoiar as demandas sociais coletivas. Uma das maiores realizações do território da Baixada Cuiabana foi identificar como a principal dificuldade na agricultura familiar a comercialização de seus produtos.
Por isso, os municípios, através de seus representantes, solicitaram a construção de um Centro de Abastecimento e Comercialização. Também foi pedida a implantação, nos 13 municípios desse território rural, de centros de informatização interligados em rede, visando a comunicação dos produtores rurais com o Centro de Abastecimento e Comercialização.
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