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Nacional
Segunda - 26 de Fevereiro de 2007 às 19:45

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O juiz da 18ª Vara Civil do Fórum de Maceió, Cláudio José Gomes Lopes, decretou hoje a ilegalidade da greve dos professores e demais trabalhadores da educação do Estado de Alagoas, que já dura 41 dias. De acordo com o juiz, caso a categoria não retorne ao trabalho a partir de amanhã, os servidores terão o desconto dos dias de paralisação, além de multa diária de R$ 10 mil, a ser paga pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Estado de Alagoas (Sinteal).

A decisão, favorável à ação ajuizada pelo governo do Estado, será contestada pelo Sinteal. Segundo o advogado do sindicato, Narciso Fernandes, a categoria irá analisar o parecer do juiz e definir as medidas jurídicas a serem adotadas, mas a decisão de recorrer da liminar já foi definida. Quanto às medidas políticas, o advogado informou que a categoria vai definir os novos rumos da greve em assembléia geral, amanhã, às 9 horas, em Maceió.

A greve dos professores teve início no dia 17 de janeiro, quando o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) publicou o decreto 3.555/2007, que suspendeu o pagamento da isonomia da categoria, conquistada pelos professores em abril de 2006.

Hoje pela manhã, durante a solenidade de posse do delegado Bergson Toledo, como superintentendente da Polícia Federal de Alagoas, o governador foi mais uma vez questionado sobre a greve da educação, que está prejudicando cerca de 320 mil alunos do ensino fundamental e médio. Irritado com as perguntas, Vilela disse apenas que espera que os servidores retornem ao trabalho para acabar com a crise. Segundo ele, o governo já ofereceu à categoria tudo que poderia oferecer.





Fonte: AE

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