Governo argentino confirma subsídios para carnes
A decisão é um gesto oficial de reconciliação com o setor agropecuário, com quem o presidente Kirchner tem brigado no último ano e meio. O subsídio foi anunciado na última sexta-feira pela ministra de Economia, Felisa Miceli, que argumentou que a medida "vai permitir manter os preços internos dos bens alimentícios em uma situação de competitividade do poder aquisitivo do salário". O mecanismo que favorece os criadores de suínos envolverá a soma de entre US$ 30 milhões a US$ 50 milhões, dependendo do número de produtores que se inscreverem no programa. Estima-se que uma grande parte desses produtores se encontra em um sistema informal.
Apesar dos subsídios, a paz ainda está longe de se instalar entre o campo e governo. As entidades representativas do setor afirmam que não vão baixar os braços e se manterão em estado de alerta porque consideram que o governo exerce uma intervenção no mercado e exagera com a pressão fiscal sobre as exportações. Além disso, o setor está à espera do cumprimento das promessas oficiais de ajuda para os produtores de trigo e para os que possuem dívidas com o Banco de la Nación.
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