MT poderá sediar maior fábrica de gelatinas do mundo
“O objetivo da visita do presidente da Rousselot ao Estado foi de conhecer e discutir as vantagens que Mato Grosso tem para receber um investimento desse tipo. A decisão da empresa está entre Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Pará”, afirma o secretário Alexandre Furlan.
De acordo com o presidente da Rousselot na América do Sul, Hugo Burdman, a empresa prevê investimentos de US$ 10 milhões a US$ 15 milhões em obras e equipamentos. Para a produção inicial de quatro mil toneladas de gelatina, a indústria irá consumir 30 mil toneladas de pele- o que significa 400 mil cabeças de gado-, 800MWh mensais de energia, 2mil m³ diários de água e 20mil m³ diários de gás ou de outro combustível. Durante a construção da fábrica serão gerados 100 empregos diretos e na operação outros 100 empregos diretos e 500 indiretos. Cerca de 80% da produção brasileira será destinada ao mercado externo. Entre os grandes consumidores estão as indústrias alimentícias e farmacêuticas.
“O que vai definir a localização da empresa será a quantidade de matéria-prima existente na região, a infra-estrutura (energia, combustível, água), logística e incentivos fiscais”, explica Hugo Burdman.
Segundo o secretário Alexandre Furlan, os diretores da Rousselot ficaram muito impressionados com os números de Mato Grosso. “Durante a reunião tivemos a oportunidade de apresentar os incentivos fiscais existentes no Estado e o potencial da cadeia produtiva a qual pertence a indústria de gelatinas. Acreditamos que caso a empresa faça a opção por Mato Grosso, ela irá contribuir para a agregação de valor à nossa produção primária”, avalia o secretário Alexandre Furlan.
Além do secretário Alexandre Furlan e do presidente da Rousselot na América do Sul, Hugo Burdman, participaram da reunião Alejandro Patlis da Avebe Argentina, Miguel Bosch da Agrosol, o secretário de Desenvolvimento Rural, Neldo Egon Weirich, o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grusso (Indea) e técnicos da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme).
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