MTA exige saída do superintendente do Incra
O lema do protesto é "Caminhada pela reforma agrária contra a corrupção". Segundo os manifestantes, o superintendente prejudicou a reforma agrária em Mato Grosso na primeira gestão do governo Lula. “Mato Grosso foi o último colocado na realização de assentamentos no Brasil. E isso ocorreu por falta de competência e vontade dele (Leonel)”, afirmou o coordenador do MTA, Valdir Correia.
Segundo ele, este ano o Estado devolveu à União um total de R$ 400 milhões destinados à reforma agrária “porque não deu conta de gastar”. Além disso, os trabalhadores reclamam da dificuldade de diálogo com o superintendente. Outro item que consta da pauta é a imissão de posse para três áreas em Mato Grosso: a fazenda Boa Esperança, em Campo Verde; a Terra da Formosa, em Pedra Preta; e Flor do Prata, em Guiratinga. “Já houve inclusive liberação de recursos pelo Tesouro Nacional, mas nada foi feito”, argumentou Correia.
Os trabalhadores pedem também a liberação de crédito para implantação de novos assentamentos. Eles reivindicam ainda a liberação de uma fazenda em Rondonópolis cuja compra foi seqüestrada pela Justiça sob suspeita de ter sido adquirida por parte dos R$ 164,8 milhões roubados do Banco Central de Fortaleza (CE), em 2005, por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC).
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