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Nacional
Segunda - 26 de Fevereiro de 2007 às 08:52

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou hoje, durante seu programa semanal de rádio Café com o Presidente, que se sente "um pouco constrangido" com as citações da imprensa sobre possíveis nomes da reforma ministerial para compor o governo de coalizão. "A única coisa que, às vezes, me deixa assim um pouco constrangido é que eu vejo pela imprensa nomes e mais nomes, pessoas e mais pessoas. Todo dia sai um, todo dia entra um", disse.

Lula afirmou que, até o momento, todos os ministros que fizeram parte do primeiro mandato continuam no governo e que mudanças só serão anunciadas no "momento certo". Ele não confirmou a saída ou a permanência de qualquer nome e lembrou que sequer teria conversado com quem já demonstrou vontade de sair do governo.

"Até agora, todos continuam. Se você me pergunta isso daqui a dez dias, eu não sei se todos continuam, mas até agora todos continuam. O Gilberto Gil continua, o Waldir Pires continua, o Márcio Thomaz Bastos continua, o Furlan continua. Eu também ainda não conversei com esses companheiros que, muitas vezes, vejo pela imprensa que têm vontade de sair."

O presidente anunciou que não haverá muitas mudanças na composição da nova equipe ministerial. Segundo ele, a maioria dos partidos políticos já está contemplada dentro do governo. "Você pode trocar alguns nomes. Mas a maioria dos partidos já está totalmente contemplada", afirmou.

Ao ser indagado se aguardaria a convenção do PMDB, no próximo dia 11 de março, para anunciar os novos ministros, o presidente respondeu que a decisão depende do processo político dentro dos próprios partidos.

"Não tenho compromisso de fazer (a reforma ministerial) depois da convenção ou antes da convenção. Esse não é o problema. O problema é que os partidos estão num processo de alinhamento. Ou seja, ainda não terminou esse movimento dentro dos partidos políticos, o que me dará muito mais tranqüilidade para definir a montagem do governo."

Lula reconheceu que falta a participação do PDT dentro da composição do governo, além de "terminar uma articulação com o PMDB". "Eu tenho trabalhado com muita insistência para uma unificação do PMDB como um todo na bancada federal no Senado. Todo mundo sabe da importância do PMDB para consolidar a nossa base de aliança."





Fonte: AE

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