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Economia
Segunda - 26 de Fevereiro de 2007 às 08:26

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No ano passado em que o comércio amargou queda de 10% nas vendas, as compras virtuais efetuadas por internautas mato-grossenses cresceram 49% e a adesão de novos consumidores foi 2% maior que em 2005. Ao que indica os dados levantados pela empresa de pesquisa e marketing on-line E-bit, o e-commerce não sentiu os efeitos da crise do agronegócio, atribuída como a principal mazela que assolou a economia do Estado em 2006.

Enquanto em 2005 o total de pedidos de compras pela internet oriundas de Mato Grosso foi de 7,361 mil, no ano passado elevou para 10,991 mil transações. A base de aumento de e-consumidores e do uso do canal virtual possibilitou que o setor fechasse o ano com 14,8 milhões de pedidos, 6 milhões a mais que no ano anterior que atingiu o resultado de 8,8 milhões de compras.

O tíquete médio do comércio eletrônico originado no Estado ficou em R$ 381 em 2006, número maior que a média nacional registrada, de R$ 296, e alta de 3% se comparado com o ano anterior, quando o valor médio das compras era de R$ 368 no Estado.

Também houve o incremento vertiginoso de 94% no faturamento do e-commerce resultante das compras dos internautas locais. Passou de R$ 34 milhões em 2005 para R$ 66 milhões no acumulado de janeiro a dezembro passado. A entrada de 45 mil novos compradores que efetuaram o primeiro pedido pela Internet em 2006 colaborou para o impulso do comércio eletrônico.

De acordo com a E-bit, as vendas devem aquecer ainda mais em 2007, a perspectiva é de que no Brasil o comércio eletrônico atinja a marca de R$ 6,4 bilhões, 45% a mais que no ano passado fechado em R$ 4,4 bilhões. O principal motivo é a B2W, junção entre as lojas Americanas.Com e Submarino, que detêm 40% de participação no mercado on-line, que será a terceira maior empresa de comércio eletrônico do mundo.

Pelos resultados da pesquisa da E-bit, a comodidade, economia, praticidade e velocidade na consulta e comparação de produtos e preços são fatores que fazem com que o crescimento do e-commerce seja cada vez mais constante no país.

A categoria de livros, revistas e jornais liderou as vendas em 2006 com 17% de representatividade, seguida pelos CDS"s, DVD"s e Vídeo, segmento que representou 16% das transações. Produtos de maior valor agregado na categoria de eletrônicos como TV"s, aparelhos de som e DVD, ocuparam a terceira posição no ranking com 15%.

Pela previsão da E-bit, a tendência é de que os produtos com maior valor agregado aumentem as vendas à medida em que os internautas sintam confiança no canal e passem gradativamente a se tornarem e-consumidores de produtos mais caros.





Fonte: Gazeta Digital

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