Bancários uruguaios pedem reabertura de filial do Banco do Brasil em Montevidéu
Para o secretário da área de bancos privados da associação, Elbio Monegal, é importante para o Brasil ter uma filial na capital uruguaia. A situação atual, segundo ele, é "estranha", porque o Brasil "tem bancos em todos os países do Mercosul e não tem em Montevidéu".
Em entrevista à Agência Brasil, Monegal informou que neste ano já foram realizadas duas reuniões entre os sindicalistas e a direção do banco. Segundo ele, as negociações estão avançando, porém alguns impasses ainda precisam ser resolvidos. Em fevereiro deste ano, quando ocorreu a última reunião, os bancários uruguaios apresentaram ao banco uma proposta para incorporação de nove funcionários que trabalhavam na instituição.
Com o fechamento do Banco do Brasil na capital uruguaia, os 40 ex-funcionários entraram com ação na justiça alegando que a instituição descumpriu compromisso de estabilidade trabalhista. Os bancários conseguiram uma vitória em primeira instância, que condenou o Banco do Brasil a pagar indenização ao ex-trabalhadores, segundo a AEBU. O processo está agora na segunda instância judicial.
Ao conceder entrevista na última sexta-feira (23), o embaixador do Brasil no Uruguai, José Eduardo Felício, informou que sindicato e a direção do banco buscam uma solução extrajudicial e que as conversas estão avançadas, porém não deu garantias de que um anúncio de reabertura do banco possa ocorrer durante encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Tabaré Vázquez na próxima segunda-feira (26), na cidade de Colônia do Sacramento, a 200 quilômetros de Montevidéu.
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