Tribunal promete julgar União terça e classificação pode mudar
Em sua denúncia, o departamento jurídico do Barra acusa o União de ter escalado o zagueiro Kaká, de forma irregular, no empate de 1 a 1, dia 4 de fevereiro, no estádio Luthero Lopes, em Rondonópolis, na primeira rodada do Campeonato Estadual.
Como defendeu o Penafiel, na Segunda Divisão do Futebol Português, Kaká deveria ter a transferência internacional protocolada na CBF e sua consequentemente liberação na Federação Mato-grossense; o que não ocorreu, segundo o clube.
Não se sabe por que cargas d"água - o que levantou suspeitas de vários clubes da Chave "A" , como Grêmio Jaciarense, Juventude e o próprio Operário -,por que até hoje o recurso não foi julgado.
"O primeiro dia útil após o Carnaval foi a quinta-feira, como eu iria julgar isso ?. Vamos colocar na pauta de terça-feira (27)", garantiu o presidente do TJD Ildo de Assis Macedo. Questionado sobre o interesse do Operário, no caso, o presidente do TJD disparou: "Se eles são parte interessada, então que entrem com um recurso", disse.
De acordo com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), artigo 214 - a pena para o caso de inclusão de atleta irregular é da perda de 6 pontos e multa que varia de R$ 5 a R$ 50 mil. O resultado da partida é mantido.
Reincidente - O União de Rondonópolis é o clube com o maior histórico de problemas no Tribunal de Justiça Desportiva, mas sempre é absolvido. No ano retrasado o clube escapou de ter o estádio Luthero Lopes interditado por irregularidades, mas novamente obteve a maioria dos votos dos pares do Tribunal.
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