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Cidades/Geral
Domingo - 25 de Fevereiro de 2007 às 08:55

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Secretário admite problemas, mas nega naufrágio dos projetos de asfaltamento

A secretaria de Estado de Infra-Estrutura, sob Vilceu Marchetti (PFL), tem assinado cerca de 30 contratos com consórcios de produtores para construção de rodovias. Todas as obras que deveriam ser viabilizadas a partir dessa parceria estão, porém, paralisadas. Marchetti garante que não houve naufrágio do projeto. Segundo ele, as pavimentações asfálticas foram interrompidas por causa deste período de chuva. A retomada só deve acontecer a partir de maio.

Já para os produtores, a chuva não chega a ser problema. O entrave está na safra agrícola. Eles desenham cenário de pessimismo. Avisam que só vão reabilitar os projetos de construção de rodovias estaduais para depois explorá-las com a cobrança de pedágios, se saírem da situação de 'quebradeira'. Questionado sobre o assunto, o secretário Marchetti admite as dificuldades para manter o ritmo das obras dos dois primeiros anos do governo Maggi. "A questão dos consórcios depende dos nossos parceiros e não há sinalização positiva nesse sentido".

A única garantia dada pelo secretário sobre obras em Mato Grosso diz respeito às rodovias federais BRs-158 (Araguaia) e 163 (Cuiabá-Santarém), de cuja execução o governo do Estado participa com contrapartida.

Vilceu Marchetti disse que o Fundo Estado do Transporte e Habitação (Fethab), que somente no ano passado rendeu aos cofres do Estado R$ 19 milhões, não é suficiente para todas as obras de infra-estrutura. O governo prefere, então, empurrar a pavimentação para os produtores e priorizar a construção de casas populares. Para este ano, a meta é chegar a 10 mil, para totalizar 40 mil unidades ao longo deste segundo mandato da gestão Maggi.

Marchetti aponta, no entanto, outros entraves. Argumenta, por exemplo, que está havendo queda do Fethab. Em janeiro, por exemplo, que o Fethab arrecadou R$ 14 milhões em janeiro deste ano, contra R$ 19 milhões em igual período de 2006. "Fizemos a previsão orçamentária, mas não sei se tudo vai ser viabilizado", alega o secretário.





Fonte: RDNews

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