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Aumento de cotas para captura de atum leva Brasil a aumentar frota pesqueira
O objetivo é aumentar a frota brasileira para que o país possa cumprir as cotas de captura do peixe determinadas por organismos internacionais.
Bacha disse que, com o bom resultado obtido no ano passado na pesca do atum, o Brasil conseguiu novas cotas - o número é de cotas é determinado pela Comissão Internacional para a Preservação do Atum no Oceano Atlântico, da qual o Brasil faz parte. Segundo Bacha, o Brasil conquistou, para os próximos anos, uma cota de 4.720 toneladas.
"Para ter uma idéia, o Brasil captura, hoje, abaixo disso, cerca de 1.500 toneladas. E, com essa perspectiva de aumento da cota, precisamos estabelecer uma frota nacional de maneira a cumprirmos essa cota”, afirmou.
De acordo com Bacha, a comissão determina que os países que não puderem cumprir suas cotas terão de cedê-las a outros países. "Eventualmente, cederão as cotas para que terceiros países as explorem em suas áreas. Por isso, é tão importante para o Brasil investir na ampliação da sua frota pesqueira", ressaltou.
Para ampliar a frota, a Secretaria da Pesca lançou, no fim do ano passado, edital para financiar a construção e importação e compra de novas embarcações. “Estão previstas 16 nacionalizações, mais a aprovação de 32 projetos, sendo 20 de construção de novas embarcações pesqueiras e 12 substituições por construção, de maneira que a gente possa também renovar a frota nacional”, explicou.
Hoje no Brasil, estão em operação 200 embarcações, e a meta é ampliaa a frota em 60 embarcações.
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