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Novato na Câmara, Clodovil gasta só R$ 50 da verba indenizatória de R$ 15 mil
O deputado Clodovil Hernandez (PTC-SP), por exemplo, pediu de volta em fevereiro apenas R$ 50 para ressarcir gastos com combustível e óleo lubrificante.
Os seus colegas de bancada Frank Aguiar (PTB-SP) e Paulo Maluf (PP-SP), até agora, não utilizaram nenhum centavo da verba indenizatória, segundo dados da página eletrônica da Câmara. A assessoria da Casa informa, porém, que eles têm o semestre todo para reivindicar os recursos. O deputado Antonio Palocci (PT-SP) também não pediu ressarcimento de despesas.
Deputados com mais tempo de mandato, no entanto, não dispensaram o dinheiro. José Genoino (PT-SP), que retornou à Casa nesta legislatura, já pediu o ressarcimento de R$ 478.
Alegou gastos com aquisição de material de expediente (R$ 315), combustíveis e lubrificantes (R$ 103) e locomoção, hospedagem e alimentação (R$ 60).
O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) pediu de volta à Câmara R$ 6.700, relativo a despesas com a contratação de consultorias, assessorias, pesquisas e trabalhos técnicos no mês de fevereiro. Em janeiro, quando o Congresso estava de recesso, João Paulo alegou despesas no valor de R$ 12.040,43 com aluguel de imóveis para escritório e despesas referentes a eles (R$ 5.340,43) e novamente em consultorias (R$ 6.700).
O deputado Tatico (PTB-DF), mesmo morando em Brasília, apresentou nota para ressarcimento de despesa com combustível no mês de fevereiro de R$ 4.290. Em janeiro, o deputado disse ter gasto R$ 13.189,70 com alimentação, hospedagem e combustível.
A utilização de recursos da verba indenizatória é autorizada pela Câmara para ressarcimento de gastos com combustível, hospedagem, alimentação e outras despesas pessoais dos parlamentares. Os recursos vem sendo questionados porque muitos deputados acabam incorporando os R$ 15 mil aos salários de R$ 12.847,20.
Alguns parlamentares defendem a extinção da verba indenizatória caso os salários sejam equiparados aos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), o que equivale a um reajuste de 91%, mas essa discussão foi interrompida devido a repercussão negativa do reajuste.
Nesta sexta-feira, o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que o assunto salário não está em pauta e no que depender dele não será discutido pela Câmara tão cedo. "Este assunto não está em discussão neste momento", disse.
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