Greenpeace pede fim da destruição de floresta no Congo
O Banco Mundial e diversas ONGs se reunirão na segunda e terça-feira, em Bruxelas, para realizar uma conferência sobre gestão a longo prazo das florestas da RDC.
O Greenpeace denunciou, em comunicado, o descumprimento por parte das empresas madeireiras, da proibição da derrubada de árvores na floresta congolesa, introduzida pelas autoridades da ex-colônia belga em 2002.
Segundo o Greenpeace, estão sendo destruídos 294 mil hectares de floresta numa única província, na região congolesa de Lago Tumba.
A derrubada de árvores ameaça a existência tanto das numerosas comunidades de pigmeus e bantus, como de diversas espécies animais que habitam a área, especialmente elefantes, assim como de madeiras cotadas a alto preço no mercado europeu, para onde são exportadas.
O coordenador de uma ONG congolesa contra a destruição do meio ambiente, Matthieu Yela, denunciou que "as empresas madeireiras prometem construir colégios e hospitais, mas só buscam lucro a curto prazo e no final abandonam o lugar devastado, os colégios sem-teto, e os centros médicos sem remédios".
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