Campanha publicitária alerta para obesidade infantil
Refeições mais saudáveis
Há dois anos, a técnica em segurança do trabalho Valma Sobral Simões mudou toda a alimentação da família. A idéia era melhorar a saúde e tentar reduzir o peso dos dois filhos. “Eles comiam muita fritura. No almoço e no lanche da tarde tinha fritura. Salada na mesa? Quase não tinha. E alimentos assados também eram raros. Todo mundo gostava mais de fritura: batata frita, pastel no almoço”, lembra.
Valma conta que o sobrepeso começou a afetar a saúde dos meninos. Pedro Henrique, por exemplo, chegou aos 7 anos com 33kg. Vinte e dois por cento acima da média para a altura que tinha na época: 1,29m. O que já era considerado obesidade. “Era muito difícil brincar. Eu não tinha muita resistência, cansava fácil e não agüentava jogar muito futebol”, confessa Pedro Henrique Sobral Simões.
Problema nacional
Nos últimos 20 anos a obesidade infantil cresceu de forma assustadora. Pesquisas feitas em 60 países, que representam mais da metade da população mundial, comprovam que o problema já virou epidemia. E o Brasil teve um dos índices mais altos de crescimento da doença: 270% nos últimos oito anos, ou seja, já são 6 milhões de brasileirinhos obesos.
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