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Economia
Sexta - 23 de Fevereiro de 2007 às 14:26

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O maior grupo produtor e exportador do álcool combustível brasileiro está sendo formado por empresários brasileiros, americanos e alemães. E entre os estados do País, o Tocantins será o maior beneficiado com esta iniciativa, sediando metade das destilarias de álcool e recebendo US$ 4,2 bilhões em investimentos.

Serão construídas pelo grupo 24 destilarias, acompanhadas de uma respectiva termelétrica, que reaproveitará o bagaço da cana-de-açúcar. Destas, as 12 primeiras serão instaladas no Tocantins. As demais serão distribuídas entre o Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, totalizando os US$ 8,4 bilhões em investimento nos complexos.

O grupo empresarial é encabeçado pela ‘holding’ brasileira Etanalc, do empresário Áureo Luiz de Castro, que no início do mês visitou o governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), para apresentar o projeto. Seus parceiros na iniciativa são a americana Sempra Energy Corp., uma das maiores empresas de gás natural dos Estados Unidos; e a alemã Manferrostaal, concessionária mundial do grupo Man.

No Tocantins, a Etanalc - que irá administrar as destilarias - já possui 700 mil hectares de terras arrendadas, prontas para receber as primeiras mudas de cana-de-açúcar. Outros 800 mil hectares foram arrendados nos demais estados.

O protocolo de intenções firmado entre as empresas estabelece que cada destilaria irá produzir 240 mil metros cúbicos de álcool durante o período de 20 anos. As primeiras remessas do combustível devem ser exportadas em 2010, para os Estados Unidos e Japão.

O secretário da Agricultura e Abastecimento do Tocantins, Roberto Sahium, informou que o governo entra no negócio com a logística, já que os empreendimentos vão proporcionar a melhoria da qualidade de vida da população. “Vamos incrementar a geração de emprego e renda e a arrecadação de imposto, para serem revertidos em obras em prol do povo tocantinense”, disse o secretário.

Quando as 24 usinas estiverem ativas, o grupo atingirá a produção de 5,7 bilhões de litros do combustível produzidos a cada safra – o que representa mais que um quinto de toda a produção brasileira estimada para o ano de 2010.





Fonte: Secom/TO

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