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Riva encampa proposta de ferrovia que usa o Araguaia
O período de crise do setor produtivo mato-grossense pela escassez de alternativas para escoamento de seus produtos pode, enfim, ter fim. E a pretensão de “salvação” está sendo erguida por um projeto do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), que aos poucos tem articulado a firmação do projeto da Ferrovia Mato Grosso/Pará, em uma rota que resgata o Araguaia.
O parlamentar apontou uma rota alternativa à BR-163, que atende a poucos produtores, e aponta um caminho usando a BR-158, que poderá ter maior viabilidade de construção e atender uma maior demanda. As primeiras etapas do projeto já foram finalizadas e agora o governador Silval Barbosa (PMDB) deve tomar conhecimento oficial sobre o estudo.
Partindo do município de Água Boa e seguindo até o futuro Porto de Espadarte, no Pará - e que ainda está em construção -, a alternativa é uma frente ao Porto de Santarém, tido como de baixo calado e passível de embarcar apenas três milhões de toneladas por ano. Fora o lado comercial, em concepção política, a ferrovia poderia resgatar o Araguaia, atualmente esquecido pelo Estado.
No quesito político, Riva está à frente do projeto. Mas é o assessor parlamentar Nelson Abdala Salim quem faz articulação junto a grupos financeiros para poder viabilizar o estudo e levá-lo para o plano da concretização.
Ao Diário, ele destaca que, com a consolidação, Mato Grosso terá uma rota de saída para o mundo, provocando toda uma alteração no plano econômico.
“Essa via resgata o Araguaia e facilita a entrada da produção agrícola, além de que possibilita toda a mudança do fluxo de caminhões. Nós estamos numa atual situação de dificuldade com as estradas, lotadas de veículos pesados e isso poderia mudar. Secretários e o governo já estão fascinados com essa possibilidade”, avaliou Salim.
A proposta de Riva já foi até apresentada a entendidos do assunto para que a Ferrovia MT-PA siga até a cidade de Lucas do Rio Verde, podendo ser incorporada a partir deste ponto à Ferrovia de Integração do Centro-Oeste. Como apoio a este anseio, as prefeituras ao redor da BR-158 já estão sendo contatadas para dar o suporte necessário nas discussões.
No âmbito econômico para sua construção, Salim destaca que o projeto também é altamente viável, que grupos chineses, americanos e russos já demonstraram interesse na participação. Dessa forma, o investimento deverá ser concluído através de uma Parceria Público-Privada (PPP) com a escolha de qual será a empresa parceria até o final do mês de abril.
Enquanto que o trajeto pela BR-163 necessita de 800 km de asfalto a serem construídos, a 158 necessitaria apenas 190 km, o que reflete diretamente no preço do frete, que pela Cuiabá-Santarém ficaria 20% mais caro que o calculado pela sua concorrente.
Além disso, a estrada por Santarém atravessaria dois parques nacionais, dois municípios e três distritos. Em contraponto, a alternativa pensada agora teria menos impactos sócio-ambientais.
De olho nessas contraposições, no ano passado o grupo chinês que teria inicialmente se interessado pela Cuiabá-Santarém recuou da proposta e pediu maiores estudos de viabilidade sobre a imensa obra.
O parlamentar apontou uma rota alternativa à BR-163, que atende a poucos produtores, e aponta um caminho usando a BR-158, que poderá ter maior viabilidade de construção e atender uma maior demanda. As primeiras etapas do projeto já foram finalizadas e agora o governador Silval Barbosa (PMDB) deve tomar conhecimento oficial sobre o estudo.
Partindo do município de Água Boa e seguindo até o futuro Porto de Espadarte, no Pará - e que ainda está em construção -, a alternativa é uma frente ao Porto de Santarém, tido como de baixo calado e passível de embarcar apenas três milhões de toneladas por ano. Fora o lado comercial, em concepção política, a ferrovia poderia resgatar o Araguaia, atualmente esquecido pelo Estado.
No quesito político, Riva está à frente do projeto. Mas é o assessor parlamentar Nelson Abdala Salim quem faz articulação junto a grupos financeiros para poder viabilizar o estudo e levá-lo para o plano da concretização.
Ao Diário, ele destaca que, com a consolidação, Mato Grosso terá uma rota de saída para o mundo, provocando toda uma alteração no plano econômico.
“Essa via resgata o Araguaia e facilita a entrada da produção agrícola, além de que possibilita toda a mudança do fluxo de caminhões. Nós estamos numa atual situação de dificuldade com as estradas, lotadas de veículos pesados e isso poderia mudar. Secretários e o governo já estão fascinados com essa possibilidade”, avaliou Salim.
A proposta de Riva já foi até apresentada a entendidos do assunto para que a Ferrovia MT-PA siga até a cidade de Lucas do Rio Verde, podendo ser incorporada a partir deste ponto à Ferrovia de Integração do Centro-Oeste. Como apoio a este anseio, as prefeituras ao redor da BR-158 já estão sendo contatadas para dar o suporte necessário nas discussões.
No âmbito econômico para sua construção, Salim destaca que o projeto também é altamente viável, que grupos chineses, americanos e russos já demonstraram interesse na participação. Dessa forma, o investimento deverá ser concluído através de uma Parceria Público-Privada (PPP) com a escolha de qual será a empresa parceria até o final do mês de abril.
Enquanto que o trajeto pela BR-163 necessita de 800 km de asfalto a serem construídos, a 158 necessitaria apenas 190 km, o que reflete diretamente no preço do frete, que pela Cuiabá-Santarém ficaria 20% mais caro que o calculado pela sua concorrente.
Além disso, a estrada por Santarém atravessaria dois parques nacionais, dois municípios e três distritos. Em contraponto, a alternativa pensada agora teria menos impactos sócio-ambientais.
De olho nessas contraposições, no ano passado o grupo chinês que teria inicialmente se interessado pela Cuiabá-Santarém recuou da proposta e pediu maiores estudos de viabilidade sobre a imensa obra.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/24040/visualizar/
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