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Prosperidade da cana limita crescimento de áreas para plantio de grãos
São Paulo, 23 - O bom momento da cana-de-açúcar no mercado vem limitando o crescimento das áreas para plantios de grãos, principalmente no Norte e Nordeste de São Paulo e no Triângulo Mineiro. Mesmo com a recente valorização dos preços do milho e das boas perspectivas para a soja, a cana-de-açúcar ainda vem apresentando uma rentabilidade melhor para os agricultores.
Enquanto no Mato Grosso e no Paraná há uma previsão de crescimento de até 25% na área cultivada com a safrinha - cujo plantio vai de janeiro a abril -, nas tradicionais áreas paulista e mineira essa safra, basicamente de milho e sorgo, deve aumentar em torno de 10%, ou seja, apenas uma recuperação do recuo do ano passado. Na safrinha passada, a área paulista caiu 16,9% na comparação com o período 2004/2005, para 269,3 mil hectares, e a produção recuou 27%, para 577 mil toneladas, de acordo com dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria de Agricultura do Estado.
Leonardo Mendonça Tavares, diretor-superintendente da Agromen Sementes, lembra que regiões paulistas - como a de Guaíra, pioneira no plantio do milho safrinha - registram um crescimento forte da cana-de-açúcar para suprir a demanda local. "A cana vai seguir avançando também sobre a soja na região", afirmou.
Em São Paulo, a área cultivada com milho na safra de verão caiu 9,7%, de 765 mil para 691 mil hectares, e a produção deve recuar de 3,8 milhões para 3,4 milhões de toneladas. "O milho surpreendeu com a queda na área e a expectativa é de que a safrinha, a ser plantada em breve, apresente ao menos um aumento na área", relatou João Sampaio, secretário da Agricultura paulista, durante a divulgação da última estimativa de safra.
Já a soja sofreu mais e a redução na área cultivada em São Paulo será de 30% no período 2006/2007, caindo de 688 mil para 486 mil hectares, segundo o IEA. A produção deve cair de 1,5 milhão para 1,2 milhão de toneladas. "A soja é cultivada também nas áreas de reformas de canaviais, mas a cultura canavieira tem remunerado tão bem que o produtor está adiando a reforma ou fazendo-a com a própria cana", disse Sampaio.
Área A área de plantio de cana-de-açúcar em São Paulo cresceu 15,9% na última safra, atingindo 4,25 milhões de hectares. A produção atingiu 284,91 milhões de toneladas, crescimento de 11,8% em relação à safra anterior. "Ainda não há uma previsão para a próxima safra, mas historicamente o crescimento mínimo é de 10% a 12% por ano na área", disse Sampaio. O IEA apontou crescimento de cana em todas as regiões, com destaque para as áreas que tradicionalmente não são canavieiras.
No Triângulo Mineiro, a avaliação de técnicos e produtores é de que o desenvolvimento do setor de biocombustíveis é o maior responsável pela movimentação de todo o mercado agrícola. A Secretaria Municipal de Agricultura de Uberaba estima que a remuneração da cana ao produtor esteja em torno de R$ 300 a R$ 400/hectare/ano, enquanto que para o milho o valor gira em torno de R$ 250 a R$ 300/ha/ano e, para a soja, pode atingir de R$ 180 a R$ 300/ha/ano. As informações são de O Estado de S. Paulo.
Enquanto no Mato Grosso e no Paraná há uma previsão de crescimento de até 25% na área cultivada com a safrinha - cujo plantio vai de janeiro a abril -, nas tradicionais áreas paulista e mineira essa safra, basicamente de milho e sorgo, deve aumentar em torno de 10%, ou seja, apenas uma recuperação do recuo do ano passado. Na safrinha passada, a área paulista caiu 16,9% na comparação com o período 2004/2005, para 269,3 mil hectares, e a produção recuou 27%, para 577 mil toneladas, de acordo com dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria de Agricultura do Estado.
Leonardo Mendonça Tavares, diretor-superintendente da Agromen Sementes, lembra que regiões paulistas - como a de Guaíra, pioneira no plantio do milho safrinha - registram um crescimento forte da cana-de-açúcar para suprir a demanda local. "A cana vai seguir avançando também sobre a soja na região", afirmou.
Em São Paulo, a área cultivada com milho na safra de verão caiu 9,7%, de 765 mil para 691 mil hectares, e a produção deve recuar de 3,8 milhões para 3,4 milhões de toneladas. "O milho surpreendeu com a queda na área e a expectativa é de que a safrinha, a ser plantada em breve, apresente ao menos um aumento na área", relatou João Sampaio, secretário da Agricultura paulista, durante a divulgação da última estimativa de safra.
Já a soja sofreu mais e a redução na área cultivada em São Paulo será de 30% no período 2006/2007, caindo de 688 mil para 486 mil hectares, segundo o IEA. A produção deve cair de 1,5 milhão para 1,2 milhão de toneladas. "A soja é cultivada também nas áreas de reformas de canaviais, mas a cultura canavieira tem remunerado tão bem que o produtor está adiando a reforma ou fazendo-a com a própria cana", disse Sampaio.
Área A área de plantio de cana-de-açúcar em São Paulo cresceu 15,9% na última safra, atingindo 4,25 milhões de hectares. A produção atingiu 284,91 milhões de toneladas, crescimento de 11,8% em relação à safra anterior. "Ainda não há uma previsão para a próxima safra, mas historicamente o crescimento mínimo é de 10% a 12% por ano na área", disse Sampaio. O IEA apontou crescimento de cana em todas as regiões, com destaque para as áreas que tradicionalmente não são canavieiras.
No Triângulo Mineiro, a avaliação de técnicos e produtores é de que o desenvolvimento do setor de biocombustíveis é o maior responsável pela movimentação de todo o mercado agrícola. A Secretaria Municipal de Agricultura de Uberaba estima que a remuneração da cana ao produtor esteja em torno de R$ 300 a R$ 400/hectare/ano, enquanto que para o milho o valor gira em torno de R$ 250 a R$ 300/ha/ano e, para a soja, pode atingir de R$ 180 a R$ 300/ha/ano. As informações são de O Estado de S. Paulo.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/240465/visualizar/
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