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Eleição na Grande Oriente do Estado de Mato Grosso, nesta segunda-feira, opõe o suplente de senador Osvaldo Sobrinho e o advogado Paulo Taques
Potência maçônica elege grão-mestre
Osvaldo Sobrinho e Paulo Taques, candidatos a grão-mestre da Grande Oriente do Estado de Mato Grosso
O Grande Oriente do Estado de Mato Grosso (GOE/MT), uma das três potências maçônicas do Estado, elegerá nesta segunda-feira o seu grão-mestre, posto que, num paralelo com a política, equivale ao de “governador”.
Os candidatos que se colocam para liderar a organização são o suplente de senador Mato Grosso, Osvaldo Sobrinho (PTB), e o advogado Paulo Taques. A presença de duas importantes figuras da política e do meio jurídico lançou luz sobre o pleito.
Ao próximo grão-mestre caberá, entre outras atribuições, dar prosseguimento à retomada de prestígio da potência, abalada há cerca de quatro anos por um dos maiores escândalos do Judiciário mato-grossense, que culminou na aposentadoria compulsória de dez magistrados, alguns deles maçons.
A maçonaria é tida por muitos como uma sociedade secreta. Os adeptos, no entanto, afirmam é que, na verdade, alguns ensinamentos são destinados exclusivamente aos seus membros, portanto seria apenas uma instituição “discreta” em comparação com outras, como o Lions e o Rotary.
A sociedade é milenar. No Brasil esteve à frente dos principais momentos históricos, como a Abolição da Escravatura (1888), Independência (1922), e mais recentemente à frente do movimento popular que resultou na Lei da Ficha Limpa – aprovada em 2010 no Congresso.
Em nível nacional, a maçonaria já não tem a influência política de outros tempos. No ano passado, a Confederação Maçônica do Brasil (COMAB), órgão que congrega dezenove Grandes Orientes Estaduais, lançou um “manifesto à nação”, em que repudia os atos de corrupção, e ainda convoca os “irmãos” – tratamento utilizado entre maçons - a ocuparem cargos estratégicos na sociedade para retornar a tradição do poder.
A maçonaria é apresentada no manifesto como "uma instituição de caráter político". E ao falar da missão, inclui analisar os problemas que permeiam a sociedade e lutar por soluções. Esse é um direcionamento seguido, e que inclusive, a Confederação que emitiu a carta é presidida pelo atual Grão-Mestre de Mato Grosso, o desembargador aposentado José Siminoni.
Se no Brasil perdeu parte de sua influência, o mesmo não pode ser dito de Mato Grosso, onde a maçonaria segue forte em todas as esferas de poder. Entre os nomes maçons de destaque que ocupam cargos na política em Mato Grosso estão o do atual senador Jaime Campos (DEM). Na Assembléia os deputados estaduais Ademir Brunetto (PT), Alexandre César (PT) e, inclusive, o Presidente da Casa, José Riva (PSD). Na Câmara dos Deputados, o federal Nilson Leitão (PSDB) também é maçom.
Os candidatos que se colocam para liderar a organização são o suplente de senador Mato Grosso, Osvaldo Sobrinho (PTB), e o advogado Paulo Taques. A presença de duas importantes figuras da política e do meio jurídico lançou luz sobre o pleito.
Ao próximo grão-mestre caberá, entre outras atribuições, dar prosseguimento à retomada de prestígio da potência, abalada há cerca de quatro anos por um dos maiores escândalos do Judiciário mato-grossense, que culminou na aposentadoria compulsória de dez magistrados, alguns deles maçons.
A maçonaria é tida por muitos como uma sociedade secreta. Os adeptos, no entanto, afirmam é que, na verdade, alguns ensinamentos são destinados exclusivamente aos seus membros, portanto seria apenas uma instituição “discreta” em comparação com outras, como o Lions e o Rotary.
A sociedade é milenar. No Brasil esteve à frente dos principais momentos históricos, como a Abolição da Escravatura (1888), Independência (1922), e mais recentemente à frente do movimento popular que resultou na Lei da Ficha Limpa – aprovada em 2010 no Congresso.
Em nível nacional, a maçonaria já não tem a influência política de outros tempos. No ano passado, a Confederação Maçônica do Brasil (COMAB), órgão que congrega dezenove Grandes Orientes Estaduais, lançou um “manifesto à nação”, em que repudia os atos de corrupção, e ainda convoca os “irmãos” – tratamento utilizado entre maçons - a ocuparem cargos estratégicos na sociedade para retornar a tradição do poder.
A maçonaria é apresentada no manifesto como "uma instituição de caráter político". E ao falar da missão, inclui analisar os problemas que permeiam a sociedade e lutar por soluções. Esse é um direcionamento seguido, e que inclusive, a Confederação que emitiu a carta é presidida pelo atual Grão-Mestre de Mato Grosso, o desembargador aposentado José Siminoni.
Se no Brasil perdeu parte de sua influência, o mesmo não pode ser dito de Mato Grosso, onde a maçonaria segue forte em todas as esferas de poder. Entre os nomes maçons de destaque que ocupam cargos na política em Mato Grosso estão o do atual senador Jaime Campos (DEM). Na Assembléia os deputados estaduais Ademir Brunetto (PT), Alexandre César (PT) e, inclusive, o Presidente da Casa, José Riva (PSD). Na Câmara dos Deputados, o federal Nilson Leitão (PSDB) também é maçom.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/24048/visualizar/
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