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Nacional
Quinta - 22 de Fevereiro de 2007 às 21:06

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O promotor de Justiça Roberto Moellmann Gonçalves Barros, de 39 anos, foi encontrado morto hoje em um dos quartos de sua casa no Bairro Ahú, em Curitiba. Barros, que ingressou no Ministério Público Estadual em outubro de 1991, trabalhava atualmente na Vara da Fazenda Pública, Falências e Concordatas de Curitiba, mas a polícia acredita que a morte não tem ligação com seu trabalho. O mais provável é que tenha motivação pessoal e foi cometido depois de discussão e briga. Ele morreu degolado.

Os peritos acreditam que a morte ocorreu por volta de meia-noite. O corpo foi encontrado pela empregada, quando chegou para o trabalho. Ele estava sobre uma cama na dependência que ela ocupava. Segundo a polícia, Barros era divorciado e morava sozinho. Apesar do desaparecimento de alguns objetos, entre eles telefones celulares e o identificador de chamada, o delegado de Homicídios, Paulo Padilha, acredita que não se trata de um latrocínio, mas apenas de uma tentativa de confundir o trabalho policial.

A carteira com os documentos do promotor foi encontrada nas proximidades de um terminal de ônibus. A casa não tem sinais de arrombamento, o que leva a polícia a acreditar que o promotor conhecia a pessoa que cometeu o crime e permitiu a entrada na casa. Em razão da violência do crime, não está descartada a hipótese de participação de mais de uma pessoa. Hoje foi ouvida a empregada, que raramente dormia na casa, e o vigia noturno. Ele viu o promotor chegar, mas não soube informar se estava sozinho. A policia recolheu computadores e pediu quebra de sigilo telefônico. "Vamos ver as pessoas que tiveram contato através de celular", disse.





Fonte: AE

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