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Economia
Quinta - 22 de Fevereiro de 2007 às 19:12

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Juro A piora do ambiente internacional e a valorização do dólar em relação ao real, durante esta tarde, interromperam a queda das taxas futuras de juros, que inverteram o sinal. O contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2008, tradicionalmente o mais negociado, fechou projetando taxa de 12,07% ao ano, ante taxa de 12,05% ao ano projetada no encerramento dos negócios ontem.

As Bolsas de Nova York passaram a operar com perda esta tarde, o que provocou a redução dos ganhos da Bolsa de Valores de São Paulo e acabou por influenciar o mercado de juros. Às 16 horas (de Brasília), o índice Dow Jones, o mais tradicional de Wall Street, cedia 0,49%. O Nasdaq, da Bolsa eletrônica, recuava 0,12%. No Brasil, o Ibovespa subia 0,80%, depois de já ter atingido alta de 1,44%.

O mercado de câmbio também influenciou os juros. O dólar vinha caindo pela manhã, mas inverteu o sinal após a piora dos mercados no exterior e ampliou os ganhos depois do leilão de compra da moeda pelo Banco Central. Às 16 horas, o dólar comercial subia 0,19%, a R$ 2,081.

Mas, apesar da alta de hoje, o clima continua bom para o mercado de juros, segundo operadores. Isso porque a inflação mantém-se contida, o que favorece uma retomada dos cortes de meio ponto porcentual na taxa básica (Selic) em uma das próximas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central.





Fonte: AE

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