Presidente do Palmeiras, Paulo Nobre amenizou o protesto feito por torcedores antes da partida contra o Linense. Na madrugada de sábado, 13 cruzes foram colocadas em frente ao Estádio do Pacaembu em que se liam nomes de jogadores da equipe, como o meia chileno Jorge Valdivia, e de dirigentes, como o ex-presidente Arnaldo Tirone.
“A torcida tem o direito de protestar, desde que sem violência”, afirmou Nobre, quando informado sobre o protesto na chegada deste sábado ao Pacaembu para o jogo válido pela 16ª rodada do Campeonato Paulista.
Entre os jogadores que entraram em campo contra o Linense, os nomes de André Luiz e Léo Gago estavam entre os citados nas cruzes colocadas no gramado da Praça Charles Miller. Outros nomes eram os de Juninho, Wesley e Charles, que foram poupados para a partida da próxima terça-feira, contra o Tigre, pela Copa Libertadores. Ainda haviam a inscrição dos anos de nascimento dos atletas, enquanto que "2013" estava exposto abaixo do desenho de uma cruz.
“Não vejo morte, acho que a morte seria a saída do Palmeiras”, prosseguiu Nobre, criticando o cenário de crise criado após a derrota por 6 a 2 na visita ao Mirassol, na última quarta-feira, também pelo Estadual.
“Infelizmente no Palmeiras cria-se crise do nada, por problemas que às vezes não são problemas”, disse ele, que assumiu a presidência em janeiro e defendeu que tentará mudar essa “cultura” do clube durante o seu mandato, que expira em 2014.
As cruzes já haviam sido retiradas da Praça Charles Miller na tarde deste sábado. Desde a entrada da equipe em campo, os torcedores presentes no Estádio do Pacaembu apoiaram bastante os jogadores. Ao fim do primeiro tempo, com o empate por 0 a 0, vaias foram ouvidas das arquibancadas, que recebem um público pequeno. Nobre chegou a ser xingado, mesmo com a vitória por 2 a 1.
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