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Polícia Brasil
Quinta - 22 de Fevereiro de 2007 às 07:14

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A audácia dos ladrões tem assustado a população. Eles estão cada vez mais ousados. Em Cuiabá, por exemplo, eles furtaram uma drogaria que fica em uma das principais avenidas da capital, e essa não foi a primeira vez.

Os ladrões ignoraram o movimento da avenida Marechal Deodoro. Os ladrões desativaram o sistema de alarme e entraram pela porta da frente da farmácia. Eles arrombaram o cofre e levaram dinheiro e perfumes importados, um prejuízo de R$ 6 mil, e o proprietário não sabe mais o que fazer. “Nós tivemos que reduzir a nossa carga horária. Antes nós abríamos até à meia noite, depois passamos para às 22h e agora abrimos só até às 20h30. Não compensa mais. Há muitos assaltos”, disse Elves Marques Carvalho, proprietário da farmácia.

Durante o período do Carnaval, uma escola municipal no bairro Novo Horizonte, foi arrombada pela quarta vez este ano. Armados, os assaltantes teriam aproveitado a troca da vigilância para entrar no local e cometer o assalto. Rendido pelos assaltantes, o vigilante foi levado para uma sala onde funciona a diretoria da escola e ficou por aproximadamente uma hora sobre a mira de um revólver.

Os bandidos reviraram todas as dependências da escola e assim que o assalto terminou, o vigia foi amarrado e só conseguiu se libertar quatro horas após o assalto.

Os assaltantes levaram uma televisão de 29 polegadas, aparelhos de som e fax, telefone, ventiladores, relógio de parede, dois computadores e uma mesa de som. Os ladrões não pouparam nem o material didático da escola que tem 1.200 alunos.

“Eu gostaria que nossas autoridades olhassem com carinho essa questão de segurança. A situação é séria e muito complicada”, disse Marileuza Campos Barbosa, diretora da escola.

O coronel Campos Filho, comandante geral adjunto da Polícia Militar de Mato Grosso, disse hoje que, apesar de grande parte do efetivo ter ficado responsável pela segurança dos locais de bailes de carnaval, não faltou segurança em outros setores da capital. “Nós tivemos a preocupação de fazer o policiamento nos locais de festividades e fazer o policiamento também nos bairros, nas ruas e na cidade como um todo.

Com o emprego estratégico de policiais, nós estamos estabilizando e reduzindo o número de ocorrências na capital. Nós tínhamos uma média de mais de 500 roubos e assaltos na capital por mês, e esses números estão sendo trabalhados e nós estamos estabilizando e reduzindo o número de ocorrências policiais na capital”, disse.

Segundo o coronel, existem determinados locais e determinados comércios em determinados bairros, que ás vezes são alvos devido à migração de marginais. Mas a polícia está acompanhando e desenvolvendo um trabalho de policiamento por setores, para reduzir o número de ocorrências.

A migração dos marginais é acompanhada por dados estatísticos e análises criminais, porém a polícia alerta que os cidadãos e comerciantes devem seguir algumas regra básicas de segurança, já que não é possível a polícia estar presente em todas as ruas e em todas as casas e em todos os comércios.





Fonte: TV Centro Améria

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