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Juíza francesa autoriza julgamento de aliados de Pinochet
PARIS - A juíza francesa Sophie Clement, de Paris, aprovou um requerimento da promotoria pública da França para julgar 17 aliados do general chileno Augusto Pinochet. O caso se refere ao desaparecimento de quatro cidadãos franceses durante o governo de Pinochet (1973 a 1990).
Os 17 réus, muitos deles ex-membros do governo de Pinochet, serão julgados à revelia em um tribunal de Paris.
Eles são acusados de seqüestro e tortura e do desaparecimento dos europeus. Dos quatro franceses desaparecidos, dois eram colaboradores do ex-presidente chileno Salvador Allende e outros dois eram simpatizantes de esquerda.
Entre eles estão o ex-chefe da polícia secreta chilena Manuel Contreras, que atualmente está preso no Chile por acusações de violações dos direitos humanos.
Outro réu é Paul Schaeffer, chefe do enclave alemão "Colônia Dignidade", onde foram registradas violações dos direitos humanos contra opositores do regime de Pinochet.
Vítimas O julgamento só deve começar no final deste ano. Quando for realizado, esse julgamento será o primeiro de aliados do governo de Pinochet. Caso sejam considerados culpados, os réus poderão ser condenados à prisão perpétua, conforme estabelece a lei francesa.
"Isso tudo ocorre muito tarde, porque o principal culpado, Augusto Pinochet, não estará no banco dos réus", disse Sophie Thonon, advogada das famílias das vítimas da ditadura chilena, à agência de notícias Reuters.
Estima-se que pelo menos 3 mil pessoas tenham sido mortas e outras milhares torturadas durante os 17 anos de ditadura de Pinochet.
O general morreu em dezembro de 2006, aos 91 anos de idade, sem ter sido julgado por seus crimes.
Os 17 réus, muitos deles ex-membros do governo de Pinochet, serão julgados à revelia em um tribunal de Paris.
Eles são acusados de seqüestro e tortura e do desaparecimento dos europeus. Dos quatro franceses desaparecidos, dois eram colaboradores do ex-presidente chileno Salvador Allende e outros dois eram simpatizantes de esquerda.
Entre eles estão o ex-chefe da polícia secreta chilena Manuel Contreras, que atualmente está preso no Chile por acusações de violações dos direitos humanos.
Outro réu é Paul Schaeffer, chefe do enclave alemão "Colônia Dignidade", onde foram registradas violações dos direitos humanos contra opositores do regime de Pinochet.
Vítimas O julgamento só deve começar no final deste ano. Quando for realizado, esse julgamento será o primeiro de aliados do governo de Pinochet. Caso sejam considerados culpados, os réus poderão ser condenados à prisão perpétua, conforme estabelece a lei francesa.
"Isso tudo ocorre muito tarde, porque o principal culpado, Augusto Pinochet, não estará no banco dos réus", disse Sophie Thonon, advogada das famílias das vítimas da ditadura chilena, à agência de notícias Reuters.
Estima-se que pelo menos 3 mil pessoas tenham sido mortas e outras milhares torturadas durante os 17 anos de ditadura de Pinochet.
O general morreu em dezembro de 2006, aos 91 anos de idade, sem ter sido julgado por seus crimes.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/240721/visualizar/
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