Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Quarta - 21 de Fevereiro de 2007 às 17:56

    Imprimir


Representantes da Força Sindical, CUT (Central Única dos Trabalhadores), CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores), SDS (Social Democracia Sindical), CAT (Central Autônoma dos Trabalhadores) e CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) se reunirão nesta quinta-feira (21) com o presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Marcelo Trindade, para discutir a aplicação de recursos do FGTS no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Na reunião também deverá ser discutida a criação de um fundo de investimento. A reunião deverá ter a participação de representantes da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).

"Queremos negociar com CVM uma proteção para o dinheiro do FGTS que o governo quer investir em infra-estrutura. Não podemos aceitar as medidas propostas pelo governo, queremos uma alternativa", disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. "Vamos também apresentar uma proposta de criação de um fundão de investimento composto por todas as centrais."

A medida provisória 349, que faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), prevê que R$ 5 bilhões sejam usados no fundo de investimento. O valor pode chegar a 80% do patrimônio líquido do FGTS. Ele totaliza R$ 21,2 e é a diferença entre o patrimônio total (R$ 184,3 bilhões) e o saldo das contas dos trabalhadores.

Na MP está previsto que o trabalhador possa aplicar 10% de sua conta apenas nos projetos que serão contemplados pelo fundo de infra-estrutura com recursos do FGTS. A medida tem sido alvo de críticas das centrais sindicais, que exigem garantias do governo aos trabalhadores que optarem por investir no fundo de infra-estrutura do governo.

Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que a equipe econômica estabeleça garantias aos trabalhadores.

A Força Sindical e a CGT (Central Geral dos Trabalhadores) chegaram a protocolar uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a MP, com o argumento de que os trabalhadores não terão garantias ao decidirem aplicar no fundo.





Fonte: Folha Online

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/240770/visualizar/