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Banco do Japão eleva taxas de juros a seu maior nível em sete anos
O Banco do Japão elevou nesta quarta-feira sua principal taxa de juros em um quarto de ponto, a 0,50%, seu maior nível em mais de sete anos, por considerar que o vigor da economia japonesa e as perspectivas inflacionárias justificavam plenamente um ajuste monetário.
O comitê de política monetária adotou esta decisão por oito votos contra um.
Trata-se da primeira alta da taxa básica de juros no Japão desde 14 de julho, quando o Banco do Japão (BoJ) aboliu sua política de taxa zero - praticada desde 2001 - e a elevou a 0,25%.
"Nossa economia deve prosseguir com sua expansão moderada, já que foi implementado um círculo virtuoso de produção, de rendimentos e de gastos", explicou o banco.
"Em uma perspectiva a longo prazo, os preços do consumo provavelmente tenderão a subir", prognosticou, mesmo sem descartar um índice de inflação próximo a zero a curto prazo.
"Se tivéssemos mantido a taxa de juros sem alteração, sem levar em conta a atividade econômica e os preços, o crescimento econômico poderia correr risco por uma má distribuição de fundos gerada por uma atividade econômica e financeira excessiva", afirmou o diretor do BoJ, Toshihiko Fukui.
Este ajuste monetário acontece depois da publicação de boas estatísticas sobre o crescimento do Japão no quarto trimestre de 2006 (+4,8% a ritmo anual), que confirmaram a recuperação do consumo.
A inflação, em compensação, continua sendo muito pequena (+0,1% em dezembro), e poderá chegar a zero devido à queda dos preços do petróleo, advertiu o Banco do Japão em seu boletim mensal divulgado nesta quarta-feira.
Estes riscos de deflação, em teoria, serviram para dissuadir o Banco Central a elevar sua taxa de juros. Ainda mais em um país que padeceu sete anos de deflação, entre 1998 e 2005.
No entanto, "os efeitos da política monetária levam um ano para que sejam sentidos na economia real", recorda Takuji Aida, economista do Barclays Capital.
Em sua reunião de janeiro passado, o BoJ decidiu, por seis votos contra três, deixar sem alterações a taxa em 0,25%, num contexto de fortes pressões governamentais para manter o status quo.
Por isso foi acusado de se submeter à pressão do poder político, ao qual é teoricamente subordinado desde 1998.
O primeiro-ministro Shinzo Abe parabenizou a decisão tomada.
"O Banco do Japão analisou de forma responsável e correta o atual nível de preços, as tendências econômicas e os riscos. A política monetária é exclusivamente controlada pelo Banco do Japão", insistiu.
O comitê de política monetária adotou esta decisão por oito votos contra um.
Trata-se da primeira alta da taxa básica de juros no Japão desde 14 de julho, quando o Banco do Japão (BoJ) aboliu sua política de taxa zero - praticada desde 2001 - e a elevou a 0,25%.
"Nossa economia deve prosseguir com sua expansão moderada, já que foi implementado um círculo virtuoso de produção, de rendimentos e de gastos", explicou o banco.
"Em uma perspectiva a longo prazo, os preços do consumo provavelmente tenderão a subir", prognosticou, mesmo sem descartar um índice de inflação próximo a zero a curto prazo.
"Se tivéssemos mantido a taxa de juros sem alteração, sem levar em conta a atividade econômica e os preços, o crescimento econômico poderia correr risco por uma má distribuição de fundos gerada por uma atividade econômica e financeira excessiva", afirmou o diretor do BoJ, Toshihiko Fukui.
Este ajuste monetário acontece depois da publicação de boas estatísticas sobre o crescimento do Japão no quarto trimestre de 2006 (+4,8% a ritmo anual), que confirmaram a recuperação do consumo.
A inflação, em compensação, continua sendo muito pequena (+0,1% em dezembro), e poderá chegar a zero devido à queda dos preços do petróleo, advertiu o Banco do Japão em seu boletim mensal divulgado nesta quarta-feira.
Estes riscos de deflação, em teoria, serviram para dissuadir o Banco Central a elevar sua taxa de juros. Ainda mais em um país que padeceu sete anos de deflação, entre 1998 e 2005.
No entanto, "os efeitos da política monetária levam um ano para que sejam sentidos na economia real", recorda Takuji Aida, economista do Barclays Capital.
Em sua reunião de janeiro passado, o BoJ decidiu, por seis votos contra três, deixar sem alterações a taxa em 0,25%, num contexto de fortes pressões governamentais para manter o status quo.
Por isso foi acusado de se submeter à pressão do poder político, ao qual é teoricamente subordinado desde 1998.
O primeiro-ministro Shinzo Abe parabenizou a decisão tomada.
"O Banco do Japão analisou de forma responsável e correta o atual nível de preços, as tendências econômicas e os riscos. A política monetária é exclusivamente controlada pelo Banco do Japão", insistiu.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/240858/visualizar/
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