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Internacional
Quarta - 21 de Fevereiro de 2007 às 06:46

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WASHINGTON - Um soldado americano se declarou, nesta terça-feira, culpado de estupro e de assassinato de uma menina e da morte de sua irmã e de seus pais em março do ano passado, em Mahmudiya, ao sul de Bagdá.

Durante a audiência do seu processo na base de Fort Campbell (Califórnia), o sargento Paul Cortez respondeu "sim" quando um juiz militar perguntou se ele admitia sua culpa.

Cortez afirmou na audiência que segurou as mãos da menina de 14 anos enquanto ela era estuprada por Barker. Ele acrescentou que Green matou o pai da menina, a sua mãe e a uma irmã de seis anos, além da moça violada.

Fontes militares informaram que Cortez, acusado de participar do crime com outros militares, pode ser condenado à prisão perpétua se o juiz aceitar sua confissão.

Segundo William Cassara, advogado de defesa, o tribunal deve determinar numa audiência nesta quarta-feira se Cortez pode ser declarado culpado de assassinato premeditado e de conspiração para cometer o crime.

No total, quatro militares e um ex-soldado foram acusados da violação e assassinato de Abeer Qassin al-Janabi, assim como da morte de seus pais e uma irmã.

O soldado James Barker se declarou culpado em novembro do ano passado e foi condenado a 90 anos de confinamento numa prisão militar.

O ex-soldado Steven Green, acusado de ser o líder do grupo, será submetido a um julgamento civil. Outros dois militares enfrentarão uma corte marcial.

Green está sendo processado como civil porque recebeu baixa antes de as autoridades militares serem informadas de sua participação nos assassinatos.

O caso de Mahmudiya é um de vários incidentes de abusos contra a população civil iraquiana envolvendo soldados americanos.




Fonte: EFE

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