Vaticano pedirá que fiéis façam objeções de consciência
O monsenhor Elio Sgreccia, que chefia a academia pontifícia, disse, durante uma entrevista coletiva, que as conclusões da conferência serão divulgadas, para que possam servir como referência às pessoas que buscam orientação.
"Estamos convencidos de que não só há espaço legítimo para uma consciência cristã numa sociedade pluralista, mas há uma utilidade para toda a sociedade quando a consciência cristã pode se manifestar e oferecer uma contribuição", disse ele.
"Obviamente, os fiéis individuais devem estar certos da validade do julgamento se suas consciências, sobretudo em relação à verdade", acrescenta Sgreccia. "Precisamos de consciências corretas, verdadeiras e firmes entre os fiéis, condições que não são tidas como certas, de forma alguma".
Sgreccia respondeu a uma pergunta sobre a decisão do governo britânico, de exigir que agências de adoção de base religiosa aceitem casais gays como candidatos legítimos para receber uma criança. O cardeal católico para Inglaterra e País de Gales, Cormac Murphy-O´Connor, requisitou isenção da norma.
"Eu ficaria surpreso se uma nação como o Reino Unido se recusasse a reconhecer uma objeção de consciência", disse Sgreccia, acrescentando que os católicos podem se ver forçados a recorrer às cortes européias de direitos humanos.
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