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Suposto quadro falso de Frida Kahlo cria polêmica no México
Especialistas na obra da pintora Frida Kahlo afirmaram hoje que o quadro "Auto-retrato com macaco" que pertence ao Clube de Industriais do México, é uma falsificação, mas os proprietários da tela garantem que ela é autêntica.
A obra existe e foi pintada em 1945 por Kahlo (1907-1954), mas os especialistas Teresa del Conde, Ricardo Pérez Escamilla e Martha Zamora disseram a um jornal mexicano que o quadro à mostra no restaurante do Clube de Industriais é falso.
A escritora Martha Zamora confirmou à Efe que o quadro "é uma colagem de várias pinturas" feita por um falsificador.
"Frida era uma especialista em seu rosto, era muito honesta em se reproduzir", explicou, observado que o quadro que está no restaurante não apresenta esses detalhes.
Autora do livro "Frida, o pincel da angústia", ela acrescentou que é fácil detectar fraudes, porque uma extensa bibliografia cataloga a obra da artista. As falsificações das obras de Frida são sempre auto-retratos, que alcançam US$ 5 milhões nos leilões de arte.
Mónica Fernández, porta-voz do Clube de Industriais do México, proprietário do quadro, disse à agência Efe que a entidade "conta com os certificados que autentificam a pintura".
O Clube, porém, "não quer mostrar o certificado, porque se entrar na polêmica porá em dúvida a autenticidade do quadro".
Fernández destacou que a polêmica sobre a autenticidade da obra se deve a "uma discórdia entre vendedores".
A obra existe e foi pintada em 1945 por Kahlo (1907-1954), mas os especialistas Teresa del Conde, Ricardo Pérez Escamilla e Martha Zamora disseram a um jornal mexicano que o quadro à mostra no restaurante do Clube de Industriais é falso.
A escritora Martha Zamora confirmou à Efe que o quadro "é uma colagem de várias pinturas" feita por um falsificador.
"Frida era uma especialista em seu rosto, era muito honesta em se reproduzir", explicou, observado que o quadro que está no restaurante não apresenta esses detalhes.
Autora do livro "Frida, o pincel da angústia", ela acrescentou que é fácil detectar fraudes, porque uma extensa bibliografia cataloga a obra da artista. As falsificações das obras de Frida são sempre auto-retratos, que alcançam US$ 5 milhões nos leilões de arte.
Mónica Fernández, porta-voz do Clube de Industriais do México, proprietário do quadro, disse à agência Efe que a entidade "conta com os certificados que autentificam a pintura".
O Clube, porém, "não quer mostrar o certificado, porque se entrar na polêmica porá em dúvida a autenticidade do quadro".
Fernández destacou que a polêmica sobre a autenticidade da obra se deve a "uma discórdia entre vendedores".
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/240983/visualizar/
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