Atentados em série matam oito pessoas no sul da Tailândia
A maior parte das 29 explosões de bomba, que começaram em torno das 19h locais (10h de Brasília), aconteceram na província de Yala, considerada a mais conservadora das três que até há um século integraram o sultanato de Pattani.
Um total de 14 bombas explodiu em cafeterias, restaurantes, cinemas e postos de gasolina de Yala. Outras cinco explosões aconteceram em lugares públicos da província de Narathiwat, também no sul do país.
Os demais atentados aconteceram na província de Pasttani, cerca de 1.100 quilômetros ao sul de Bangcoc. v Além das cinco vítimas mortais causadas pelas explosões, outras três pessoas foram assassinadas a tiros em ataques realizados em diversos pontos da região por supostos rebeldes armados.
A onda de atentados acontece quase uma semana depois das reuniões que os primeiros-ministros da Tailândia, general Surayud Chulanont, e o da Malásia, Abdullah Badawi, mantiveram em Bangcoc, a fim de abordar o conflito no sul, onde a maior parte da população é muçulmana e de etnia malaia.
Os atentados com bomba e os ataques se sucedem diariamente na região do sul, apesar de que o governo instalado pelos militares tenha tentado uma aproximação com os rebeldes com a finalidade de frear a violência.
Cerca de 2.000 pessoas morreram por causa da violência na região desde que o movimento separatista islâmico retomou a luta armada em janeiro de 2004 após uma década de pouca atividade guerrilheira.
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