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Desconcentração fabril muda o perfil
O economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Lauro Ramos, explica que o processo de desconcentração industrial das grandes cidades para o interior aumentou a oferta de empregos de maior qualificação nas áreas não metropolitanas.
Em paralelo, as metrópoles foram as que mais sofreram com o avanço da informalidade, geralmente associada a rendimentos mais baixos.
São Paulo - O emprego industrial na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, encolheu 2,87% entre 1992 e 2005, passando de 1,901 milhão de postos de trabalho para 1,846 milhão.
Na área não metropolitana do Estado, o contingente de trabalhadores no setor industrial cresceu 38,71% - pouco mais de meio milhão de pessoas - e chegou a 2,079 milhões de pessoas, ultrapassando o total da área metropolitana.
Especificamente em 2005, ocorreu o primeiro ganho de rendimento médio do trabalho, comparado ao ano anterior, desde 1998. O crescimento da renda no país foi de 4,4%.
Dessa vez, contudo, o maior avanço foi justamente nas metrópoles, com um aumento de 4,9%.
O crescimento fora dessas áreas foi menor (3,4%). Ramos argumenta que as sucessivas quedas de renda nas metrópoles reduziram a base de comparação. Além disso, o dinamismo no interior, depois de um tempo, acaba se refletindo nas capitais.
Em paralelo, as metrópoles foram as que mais sofreram com o avanço da informalidade, geralmente associada a rendimentos mais baixos.
São Paulo - O emprego industrial na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, encolheu 2,87% entre 1992 e 2005, passando de 1,901 milhão de postos de trabalho para 1,846 milhão.
Na área não metropolitana do Estado, o contingente de trabalhadores no setor industrial cresceu 38,71% - pouco mais de meio milhão de pessoas - e chegou a 2,079 milhões de pessoas, ultrapassando o total da área metropolitana.
Especificamente em 2005, ocorreu o primeiro ganho de rendimento médio do trabalho, comparado ao ano anterior, desde 1998. O crescimento da renda no país foi de 4,4%.
Dessa vez, contudo, o maior avanço foi justamente nas metrópoles, com um aumento de 4,9%.
O crescimento fora dessas áreas foi menor (3,4%). Ramos argumenta que as sucessivas quedas de renda nas metrópoles reduziram a base de comparação. Além disso, o dinamismo no interior, depois de um tempo, acaba se refletindo nas capitais.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/241190/visualizar/
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