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Nacional
Domingo - 18 de Fevereiro de 2007 às 14:11

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O cadastro do programa Bolsa Família passou a contar este mês com mais quatro mil famílias de oito estados, a maior parte delas do Pará e do Maranhão. Todas as famílias fazem parte de comunidades negras remanescentes de quilombos.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o cadastramento faz parte da primeira etapa de um trabalho para ampliar o acesso de quilombolas ao Bolsa Família. Além das incluídas agora, foram identificadas 7,3 mil famílias quilombolas com o benefício, que varia de R$ 15 a R$ 95.

O ministério contratou três empresas de consultoria para fazer o levantamento. Também contou com o auxílio das prefeituras de municípios do Pará, Maranhão, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul (apenas no município de Dourados).

Cerca de três mil famílias quilombolas que atendiam ao critério de meio salário mínimo per capita para inscrição no Cadastro Único deixaram de fazer parte do Bolsa Família porque não possuíam documentação de identidade e registro de nascimento.

O número de pessoas sem documento na população quilombola pesquisada chegou a 16%, enquanto o mesmo índice na população em geral não passa de 2%.

Inicialmente, o Ministério do Desenvolvimento Social prevê que outras 20 mil famílias quilombolas sejam cadastradas no Bolsa Família. Mas o órgão já admite que essa meta poderá triplicar até o final do ano com as pesquisas em andamento.





Fonte: Agência Brasil

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