Após uma semana, reféns são libertados em Minas
O grupo foi localizado em uma ponte entre as cidades de Dom Bosco e Bonfinópolis de Minas. Segundo o tenente Simões Silva, da PM de Montes Claros, nenhum deles ficou ferido. Cerca de 400 policiais ainda perseguem a quadrilha, composta por criminosos do Rio de Janeiro e São Paulo. "Ainda não sabemos o que os motivou a libertar os reféns e ficar sem moeda de troca", explicou o oficial.
Na sexta-feira, quatro suspeitos de participação no assalto aos bancos de Riachinho e São Romão foram presos em Bonfinópolis de Minas. Ele foram detidos durante uma blitz e, segundo a polícia, teriam voltado à região para resgatar o restante da quadrilha que está cercada pelos policiais.
Foram detidos Leila Alves Rodrigues, 32 anos, Wanderley Evangelista Faria, 31 anos, Edivanio Pereira da Silva, 31 anos, e Max Vieira Dias, 33 anos. Ainda de acordo com o tenente Simões Silva, Wanderley teria conseguido fugir do cerco policial na semana passada se passando por trabalhador rural. Já Leila seria amante de um suspeito conhecido como Chapelão, um dos líderes do grupo. Para resgatar os comparsas em fuga, eles alugaram um Chevrolet Celta em Paracatu, no noroeste de Minas.
Os assaltos às agências do Banco do Brasil em São Romão e Riachinho aconteceram no último dia 6 de fevereiro. A quadrilha, armada com fuzis e metralhadoras e vestida com fardas do Exército, levou cerca de R$ 500 mil dos dois bancos. Há 12 dias uma força-tarefa composta por policiais civis, militares, helicópteros e cerca de 80 viaturas tenta prender o grupo.
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