Deputado Galindo quer Bolsa Universitária para carentes
O projeto de Galindo foi apresentado em parceria com os colegas José Riva (PP) e João Malheiros (PPS). O parlamentar petebista defende que o governo estadual inclua no orçamento as despesas com o programa. Pela proposta, enquanto o Estado bancaria um terço, as universidades, com oferta de vagas excedentes, custeariam o restante (dois terços). Pelos cálculos de Galindo, cada universitário geraria um custo anual de R$ 5 mil. "Se o governo destinar R$ 4 milhões teria condições de contemplar mil alunos. Esse projeto vem de encontro aos anseios de vários jovens que desejam aprimorar, se qualificar, crescer, progredir na vida pessoal e contribuir para com a coletividade através do seu trabalho", destaca. Lembra que em Goiás, o governo implantou esse projeto e mantém 10 mil universitários.
Antes de apresentar o projeto em plenário, Chico Galindo buscou apoio dos secretários Luiz Pagot (Educação), Chico Daltro (Ciência e Tecnologia) e Flávia Nogueira (Apoio a Políticas Educacioais). O deputado explica que as universidades públicas de MT (UFMT e Unemat) só atendem a 10% da demanda. A cada ano, cerca de 50 mil concluem o ensino médio e estão pronto para cursar o terceiro grau. Em que pese o Estado já manter a Unemat e o governo federal a UFMT e o programa Pró-Uni, que contemplou 1,2 mil universitários do Estado em 2006, Chico Galindo entende que não é suficiente.
Pelo projeto, que agora será analisado pela Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, o estudante a ser beneficiado pelo programa educacional Bolsa Universitária prestará serviços ao governo, seja no pré-vestibular comunitário ou qualquer programa ou projeto cadastrado nos órgãos governamentais.
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