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Israel e EUA coordenam posturas para o novo Governo palestino
Israel e Estados Unidos coordenam posturas para o novo Governo palestino para exigir o cumprimento das condições do Quarteto de Madri, um dia antes da cúpula convocada pela secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, para tentar relançar o processo de paz.
Nas conversas preparatórias para a cúpula, Israel e EUA fizeram um acordo de que não reconhecerão o novo Governo palestino a menos que este reconheça o Estado judeu e ponha fim à violência, informa hoje o jornal "Ha''aretz".
A cúpula, que reunirá Rice com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, será realizada amanhã em Jerusalém, embora hoje a secretária de Estado se reúna com eles separadamente para acertar detalhes.
A primeira das reuniões será em Ramala ao meio-dia com Abbas, e depois, em Jerusalém com Olmert.
Ontem à noite, em entrevista coletiva com sua colega israelense, Tzipi Livni, Rice disse que "o Quarteto insistiu na importância dessas condições porque são os princípios fundamentais para a paz".
Tratam-se das três condições que o Quarteto de Madri, formado pelos EUA, Rússia, a UE e a ONU, impuseram ao anterior Governo palestino liderado por Ismail Haniyeh, e que incluem também a aceitação dos acordos de paz.
No entanto, a secretária de Estado esclareceu também que Washington ainda não tomou uma decisão e que esperará a constituição do novo Governo antes de fazê-lo.
A imprensa local assegura que Olmert e o presidente americano, George W. Bush, concordaram na sexta-feira em uma conversa telefônica que nenhum dos dois Governos reconhecerá o executivo palestino se este não cumprir os requisitos do Quarteto.
Em qualquer caso, Rice ressaltou que "queremos que nesta cúpula as partes levem em conta as resoluções internacionais com base na solução de dois Estados para dois povos", ou seja, que se centre na criação de um Estado palestino e não no Governo.
Fontes governamentais palestinas citadas pela rádio pública israelense disseram que Abbas pedirá hoje a Rice que "dê uma oportunidade ao novo Governo porque o Hamas lhe deu sinal verde para negociar um acordo" ao conflito palestino-israelense.
Rice reconheceu ontem à noite que a formação de um Governo entre Fatah e Hamas que não reconheça Israel significaria uma "complicação" para os esforços de paz dos EUA, advertindo que as iniciativas para resolver o conflito palestino-israelense não podem ser adiadas até que as condições sejam "perfeitas".
"Já disse outras vezes que se tivesse que esperar o momento perfeito no Oriente Médio, provavelmente não chegaríamos a subir no avião", afirmou.
Segundo o jornal, em sua reunião de hoje, Rice e Olmert analisarão os possíveis cenários para o dia em que Haniyeh anunciar a formação do Governo na ANP.
"Temos que pensar o que fazer se Salam Fayyad, uma figura moderada e aceitável, se transformar em ministro das Finanças em um Governo liderado pelo Hamas", disse uma fonte governamental ao "Ha''aretz".
E acrescenta: "Israel não quer reconhecer um Governo assim, embora inclua alguns moderados".
Outra fonte citada pelo jornal explica que "o pior dos cenários é que boicotemos o Governo palestino de unidade, simplesmente como fizemos até agora com o Governo do Hamas".
Nas conversas preparatórias para a cúpula, Israel e EUA fizeram um acordo de que não reconhecerão o novo Governo palestino a menos que este reconheça o Estado judeu e ponha fim à violência, informa hoje o jornal "Ha''aretz".
A cúpula, que reunirá Rice com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, será realizada amanhã em Jerusalém, embora hoje a secretária de Estado se reúna com eles separadamente para acertar detalhes.
A primeira das reuniões será em Ramala ao meio-dia com Abbas, e depois, em Jerusalém com Olmert.
Ontem à noite, em entrevista coletiva com sua colega israelense, Tzipi Livni, Rice disse que "o Quarteto insistiu na importância dessas condições porque são os princípios fundamentais para a paz".
Tratam-se das três condições que o Quarteto de Madri, formado pelos EUA, Rússia, a UE e a ONU, impuseram ao anterior Governo palestino liderado por Ismail Haniyeh, e que incluem também a aceitação dos acordos de paz.
No entanto, a secretária de Estado esclareceu também que Washington ainda não tomou uma decisão e que esperará a constituição do novo Governo antes de fazê-lo.
A imprensa local assegura que Olmert e o presidente americano, George W. Bush, concordaram na sexta-feira em uma conversa telefônica que nenhum dos dois Governos reconhecerá o executivo palestino se este não cumprir os requisitos do Quarteto.
Em qualquer caso, Rice ressaltou que "queremos que nesta cúpula as partes levem em conta as resoluções internacionais com base na solução de dois Estados para dois povos", ou seja, que se centre na criação de um Estado palestino e não no Governo.
Fontes governamentais palestinas citadas pela rádio pública israelense disseram que Abbas pedirá hoje a Rice que "dê uma oportunidade ao novo Governo porque o Hamas lhe deu sinal verde para negociar um acordo" ao conflito palestino-israelense.
Rice reconheceu ontem à noite que a formação de um Governo entre Fatah e Hamas que não reconheça Israel significaria uma "complicação" para os esforços de paz dos EUA, advertindo que as iniciativas para resolver o conflito palestino-israelense não podem ser adiadas até que as condições sejam "perfeitas".
"Já disse outras vezes que se tivesse que esperar o momento perfeito no Oriente Médio, provavelmente não chegaríamos a subir no avião", afirmou.
Segundo o jornal, em sua reunião de hoje, Rice e Olmert analisarão os possíveis cenários para o dia em que Haniyeh anunciar a formação do Governo na ANP.
"Temos que pensar o que fazer se Salam Fayyad, uma figura moderada e aceitável, se transformar em ministro das Finanças em um Governo liderado pelo Hamas", disse uma fonte governamental ao "Ha''aretz".
E acrescenta: "Israel não quer reconhecer um Governo assim, embora inclua alguns moderados".
Outra fonte citada pelo jornal explica que "o pior dos cenários é que boicotemos o Governo palestino de unidade, simplesmente como fizemos até agora com o Governo do Hamas".
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/241295/visualizar/
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