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"Talibã" australiano poderia voltar ao País
O ministro de Assuntos Exteriores da Austrália, Alexander Downer, declarou à cadeia de televisão Nine Network que o suposto "talibã" australiano, David Hicks, poderia voltar ao País este ano, para cumprir uma pena ou como homem livre.
"Se o julgamento for realizado com rapidez, então é possível que Hicks retorne à Austrália até o final do ano, tanto para ir para a prisão ou, certamente, para ser libertado, dependendo do resultado do julgamento", disse Downer.
A situação de Hicks, que está cinco anos preso na base americana de Guantánamo, em Cuba, começa a irritar o ânimo dos australianos, sendo que recomeçam as vozes e movimentos que pedem sua libertação imediata.
Hicks, de 31 anos, muçulmano e pai de dois filhos, foi detido por tropas da Otan no Afeganistão em 2001 e foi levado para Guantánamo em janeiro do ano seguinte.
Em 2004, foi julgado, mas o Tribunal Superior dos Estados Unidos declarou ilegal o processo.
Desde então, as autoridades norte-americanas ainda não apresentaram uma acusação formal contra ele, embora esta semana o chefe dos Tribunais Militares americanos, Morris Davis, tenha proposto as acusações de apoio material ao terrorismo e tentativa de assassinato em violação das leis de guerra.
O advogado de Hicks, David McLeod, disse que as acusações propostas são similares às acusações pelas quais seu cliente foi julgado há três anos.
"Se o julgamento for realizado com rapidez, então é possível que Hicks retorne à Austrália até o final do ano, tanto para ir para a prisão ou, certamente, para ser libertado, dependendo do resultado do julgamento", disse Downer.
A situação de Hicks, que está cinco anos preso na base americana de Guantánamo, em Cuba, começa a irritar o ânimo dos australianos, sendo que recomeçam as vozes e movimentos que pedem sua libertação imediata.
Hicks, de 31 anos, muçulmano e pai de dois filhos, foi detido por tropas da Otan no Afeganistão em 2001 e foi levado para Guantánamo em janeiro do ano seguinte.
Em 2004, foi julgado, mas o Tribunal Superior dos Estados Unidos declarou ilegal o processo.
Desde então, as autoridades norte-americanas ainda não apresentaram uma acusação formal contra ele, embora esta semana o chefe dos Tribunais Militares americanos, Morris Davis, tenha proposto as acusações de apoio material ao terrorismo e tentativa de assassinato em violação das leis de guerra.
O advogado de Hicks, David McLeod, disse que as acusações propostas são similares às acusações pelas quais seu cliente foi julgado há três anos.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/241302/visualizar/
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