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Internacional
Domingo - 18 de Fevereiro de 2007 às 02:33

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O marine Robert Pennington, de 22 anos, foi condenado neste sábado, em um julgamento militar realizado em Camp Pendleton (Califórnia, EUA), a oito anos de prisão pelo assassinato, junto com outros sete companheiros, de um civil iraquiano de 52 anos.

Pennington é o quinto de oito soldados a se declarar culpado e a ser condenado pela morte de Hashem Ibrahin Awad, um antigo policial com problemas de locomoção e que apoiava a ocupação americana, na localidade iraquiana de Hamdania.

No entanto, em um acordo com a Promotoria, ao término do julgamento de seis dias, o marine se declarou culpado das acusações de conspiração e seqüestro e se comprometeu a testemunhar contra três de seus companheiros, dois dos quais rejeitam as acusações de assassinato e conspiração.

Em troca, foram retiradas as acusações de assassinato - o mais sério -, humilhação e invasão de domicílio.

Segundo ficou patente no julgamento concluído hoje, Pennington e seus sete companheiros procuravam um insurgente, mas, em seu lugar, tiraram Awad de sua casa, matando-o em uma estrada.

Os soldados prepararam a cena do crime para que parecesse que Ibrahin Awad estava colocando uma bomba caseira e tinha atacado, após ser descoberto, os marines, os quais teriam disparado em defesa própria.

Os advogados de Pennington alegaram que seu cliente tinha sofrido danos psicológicos após perder, pouco antes, dois de seus colegas na batalha de Faluja.

No entanto, os promotores asseguravam que o marine agiu a sangue frio.

Inicialmente, o juiz militar encarregado do caso sentenciou Pennington a 14 anos de prisão, mas a pena foi reduzida a oito anos, após se chegar a um acordo com a Promotoria.




Fonte: Agência EFE

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