Governadores de 26 Estados terão aliados à frente de ALs
Outros 21 têm representantes da base aliada no posto. O cargo é importante, porque depende muito do presidente o ritmo dos trabalhos na Casa. Ele pode, por exemplo, acelerar a tramitação de um projeto que interesse ao Executivo, como retardar propostas pouco simpáticas ao governo. São Paulo é o único Estado que ainda não definiu a Mesa Diretora. A eleição está marcada para 15 de março. Toda a articulação, porém, dá como certa a vitória do candidato governista Vaz de Lima (PSDB).
A situação no maior Estado do país nem sempre foi assim. Na legislatura passada, o então governador Geraldo Alckmin (PSDB) viu seu candidato, o deputado Edson Aparecido (PSDB), perder a disputa pela Assembléia para Rodrigo Garcia (PFL). Detalhe: a candidatura do pefelista foi patrocinada pelo PT, opositor de carteirinha do governo tucano e que, agora, sinaliza apoio ao candidato do governador José Serra (PSDB).
Líder - Entre os presidentes das Assembléias, há mais representantes do PMDB, com 7 deputados no cargo. O PSDB aparece em segundo lugar, com 6 parlamentares. O partido pode, no entanto, se igualar ao PMDB se confirmada a vitória em São Paulo. O PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, governa 5 Estados, mas não preside nenhum Legislativo estadual. As alianças nos Estados estão longe de refletir as parcerias tradicionais. Um exemplo típico se dá entre PT e PSDB na Bahia. Rivais históricos, os dois partidos caminham de mãos dadas no quarto maior colégio eleitoral do país. Depois de um acordo costurado em Brasília, que garantiu a vitória de Arlindo Chinaglia (PT-SP) para presidente da Câmara dos Deputados, Jaques Wagner (PT) terá Marcelo Nilo (PSDB) na presidência do Legislativo baiano.
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