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Nacional
Sábado - 17 de Fevereiro de 2007 às 10:25

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Os governadores dos 26 Estados e do Distrito Federal não têm em comum apenas problemas financeiros. Todos vão governar, pelo menos durante a metade do mandato (os próximos dois anos), tendo aliados no comando das Assembléias Legislativas. A situação traz um certo conforto à medida em que dificilmente os governadores terão vetados projetos considerados estratégicos. Dos 27 governadores, 6 têm deputados do mesmo partido na presidência do Legislativo.

Outros 21 têm representantes da base aliada no posto. O cargo é importante, porque depende muito do presidente o ritmo dos trabalhos na Casa. Ele pode, por exemplo, acelerar a tramitação de um projeto que interesse ao Executivo, como retardar propostas pouco simpáticas ao governo. São Paulo é o único Estado que ainda não definiu a Mesa Diretora. A eleição está marcada para 15 de março. Toda a articulação, porém, dá como certa a vitória do candidato governista Vaz de Lima (PSDB).

A situação no maior Estado do país nem sempre foi assim. Na legislatura passada, o então governador Geraldo Alckmin (PSDB) viu seu candidato, o deputado Edson Aparecido (PSDB), perder a disputa pela Assembléia para Rodrigo Garcia (PFL). Detalhe: a candidatura do pefelista foi patrocinada pelo PT, opositor de carteirinha do governo tucano e que, agora, sinaliza apoio ao candidato do governador José Serra (PSDB).

Líder - Entre os presidentes das Assembléias, há mais representantes do PMDB, com 7 deputados no cargo. O PSDB aparece em segundo lugar, com 6 parlamentares. O partido pode, no entanto, se igualar ao PMDB se confirmada a vitória em São Paulo. O PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, governa 5 Estados, mas não preside nenhum Legislativo estadual. As alianças nos Estados estão longe de refletir as parcerias tradicionais. Um exemplo típico se dá entre PT e PSDB na Bahia. Rivais históricos, os dois partidos caminham de mãos dadas no quarto maior colégio eleitoral do país. Depois de um acordo costurado em Brasília, que garantiu a vitória de Arlindo Chinaglia (PT-SP) para presidente da Câmara dos Deputados, Jaques Wagner (PT) terá Marcelo Nilo (PSDB) na presidência do Legislativo baiano.





Fonte: AE

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