Neldo Egon pede apóio de Homero para pressionar o Governo Federal
Recentemente, a Bolívia, país que faz fronteira com Mato Grosso, registrou focos da doença em rebanho doméstico, além disso, alguns estados sofrem com embargos comerciais devido ao aparecimento de focos em Mato Grosso do Sul no primeiro semestre de 2006.
Pereira, que também é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), sabe da gravidade da situação e prometeu se empenhar para que o Ministério da Agricultura e Pecuária possa viabilizar o mais rápido possível a liberação dos recursos pendentes aos Estados brasileiros.
Além de Mato Grosso, os secretários de Tocantis, Pará, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe, Espírito Santo e Minas Gerais, se reuniram em Belo Horizonte, para discutirem soluções frente aos problemas que prejudicam a credibilidade do produto no mercado consumidor internacional.
Os secretários decidiram também, apoiar a elaboração de projeto para quantificar as necessidades de recursos financeiros, humanos e materiais pelos estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O objetivo é implementar medidas eficazes destinadas à erradicação e controle da febre aftosa.
Outra medida é garantir a presença da Polícia Federal, do Exército e de outras forças federais para, junto com os fiscais sanitários, na fiscalização sanitária nesse momento crítico. As autoridades pedem ainda a implantação de ações do corpo diplomático brasileiro na solução das questões sanitárias junto ao governo do Paraguai.
“Sabemos da importância da pecuária para a economia brasileira, e no caso específico de Mato Grosso, que possui o maior rebanho nacional com mais de dois milhões de cabeça, tem de ser tratada com prioridade na hora da decisão de contingencirar recursos. A questão sanitária não pode ficar em segundo plano. Vou sim fazer gestão no Ministério da Agricultura para encontrar uma resposta para essa empreitada justa dos estados”, afirmou o deputado Homero Pereira.
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