Mistério cerca os assassinatos de mãe e filha; polícia ainda sem pista
Apuração inicial dá conta que um só homem matou as duas vítimas a facadas e marteladas. Não houve violência sexual como desconfiava os policiais logo que começaram a agir no caso. Um agente da Polícia Civil local era divorciado da vítima havia cinco anos e ele é o pai da garota morta.
Equipes de policiais civis e militares do município e cidades situadas aos arredores foram convocados para atuar na caça aos criminosos.
A intenção do bandido, segundo a polícia, era a de matar toda a família de Sílvia Bertolazi, que tinha mais dois filhos, uma jovem de 19 anos e uma criança de 5 anos. O menino foi atingido com uma martelada, caiu desmaiado e, supõe os investigadores, só não sofreu mais golpes porque o criminoso achou que ele já havia morrido. A jovem tinha saído e retornou logo após o ataque. Ela encontrou seus parentes caídos no chão e correu atrás de socorro. Até agora não consegui prestar depoimento por estar em estado de choque.
Sílvia e Renata, a menina de 12 anos, informou a perícia, morreram por traumatismo craniano devido às seguidas estocadas de martelo. As vítimas levaram facadas, mas este não seria motivo das mortes, já que nenhum órgão vital fora afetado. O que provocou as mortes, garantiram os policiais, foram as marteladas que atingiram os rostos de mãe e filha.
Há uma força-tarefa policial na cidade, mas os investigadores não quiseram revelar nada sobre a linha de apuração.
Reuniões foram feitas nesta manhã e logo os policiais saíram da delegacia. Quando indagado sobre uma suposta ligação do crime com o fato de o pai da menina ser um policial, um agente local esquivou-se dizendo que só os delegados conversariam sobre o caso. Domingo passado nove presos condenados escaparam do presídio da cidade, mas dois ainda não foram recapturados. Embora a idéia seja remota, os policiais trabalham com a possibilidade de um dos fugitivos, ser o assassino.
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