Agência promete revisão do código antidoping
Fizemos um bom trabalho em 2003 (ano da aprovação do código mundial antidoping) e voltaremos a fazê-lo este ano na reunião de novembro", disse o dirigente.
Pound participa de um simpósio de dois dias em Atenas promovido pelo Comitê Olímpico Grego. O evento acontece pouco depois do início da aplicação da Convenção Antidoping aprovada pela Unesco, que foi assinada até agora por 45 países, incluindo a China.
O presidente da AMA quer estender o controle antidoping ao entorno dos atletas. "Até agora, 99% das punições foram contra os atletas que fizeram uso de substâncias proibidas. E freqüentemente os responsáveis por isso são os treinadores e médicos, que fornecem estas substâncias", ressaltou o dirigente.
Por outro lado, a entidade quer reforçar a flexibilidade das punições para que as diversas violações do código antidoping sejam punidas em graus diferentes.
Pound também acha necessário melhorar o processo de credenciamento dos laboratórios antidoping e limitar o tempo para solucionar os casos, para o qual é necessária a cooperação dos governos.
Sobre os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, Pound disse que a visita feita à capital chinesa no último mês de outubro foi muito importante, e transmitiu às autoridades locais a mensagem de que "a China é uma grande fonte de substâncias proibidas".
"Eles devem acelerar os esforços e levar em conta que a atenção mundial estará concentrada na China, não só para ver como estarão os exames durante os Jogos, mas também como será implementado o programa antidoping chinês", afirmou o dirigente.
Pound acha que, uma vez definida a delegação chinesa, será mais fácil fazer exames antidoping sem aviso, já que todos estarão concentrados na mesma área".
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