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Termelétrica Cuiabá: Consumidor final pagará a conta
Os consumidores de energia elétrica de todo o país pagarão a conta pelo reajuste de 253% no preço do gás natural boliviano imposto à Empresa Pantanal Energia (EPE), operadora da termelétrica de Cuiabá. O ônus é calculado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em 0,2% no custo final da energia repassada por 34 distribuidoras do setor em todo o país, que no efeito cadeia recairá sobre o consumidor final. Ou seja, nem a EPE ou Furnas, compradora da energia produzida pela usina, assumiram o impacto financeiro do acordo selado entre os presidentes Lula e Evo Morales.
A termelétrica de Cuiabá figura com 480 megawatts na matriz energética nacional de 52 mil megawatts, participação de 0,92%. Em entrevista concedida ontem a veículos nacionais de imprensa, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, declarou que a previsão é que o impacto financeiro sobre o bolso do consumidor ronde frações de centavo com a pulverização do ônus do reajuste do gás e que por isso, provavelmente, não se perceberá esse incremento na conta mensal de energia.
A saída pela "tangente" adotada pelo governo federal casa com as declarações dadas pelo presidente da EPE, Carlos Baldi, de que a empresa em hipótese alguma iria arcar com o aumento no preço do insumo, reajustado de US$ 1,19 por milhão de BTU (MBTU) para US$ 4,20 por MBTU, mais próximo à cotação junto à Petrobras, de US$ 4,36 e da Argentina, de US$ 5 por MBTU. O novo preço é válido a partir de abril.
O aumento foi acertado na quarta-feira (14) durante reunião entre os presidentes Lula e Evo Morales, Rondeu, o ministro de Hidrocarbonetos e Energia da Bolívia, Carlos Villegas, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e o chanceler boliviano David Choquehuanca. Segundo Rondeau, a intervenção direta do governo na negociação foi adotada ante as ameaças lançadas por Evo Morales de boicote no fornecimento de gás ao Brasil.
Tarifa - O aumento no preço do gás natural pode exercer peso sobre a tarifa de energia elétrica, com a data-base para reajuste anual também em abril. Contudo, a Cemat posiciona que ainda não há como prever qual será esse impacto. A concessionária explica que existem outros fatores entre as variáveis que influenciam no valor final, entre eles a variação nos custos de transmissão, impostos e encargos.
A termelétrica de Cuiabá figura com 480 megawatts na matriz energética nacional de 52 mil megawatts, participação de 0,92%. Em entrevista concedida ontem a veículos nacionais de imprensa, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, declarou que a previsão é que o impacto financeiro sobre o bolso do consumidor ronde frações de centavo com a pulverização do ônus do reajuste do gás e que por isso, provavelmente, não se perceberá esse incremento na conta mensal de energia.
A saída pela "tangente" adotada pelo governo federal casa com as declarações dadas pelo presidente da EPE, Carlos Baldi, de que a empresa em hipótese alguma iria arcar com o aumento no preço do insumo, reajustado de US$ 1,19 por milhão de BTU (MBTU) para US$ 4,20 por MBTU, mais próximo à cotação junto à Petrobras, de US$ 4,36 e da Argentina, de US$ 5 por MBTU. O novo preço é válido a partir de abril.
O aumento foi acertado na quarta-feira (14) durante reunião entre os presidentes Lula e Evo Morales, Rondeu, o ministro de Hidrocarbonetos e Energia da Bolívia, Carlos Villegas, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e o chanceler boliviano David Choquehuanca. Segundo Rondeau, a intervenção direta do governo na negociação foi adotada ante as ameaças lançadas por Evo Morales de boicote no fornecimento de gás ao Brasil.
Tarifa - O aumento no preço do gás natural pode exercer peso sobre a tarifa de energia elétrica, com a data-base para reajuste anual também em abril. Contudo, a Cemat posiciona que ainda não há como prever qual será esse impacto. A concessionária explica que existem outros fatores entre as variáveis que influenciam no valor final, entre eles a variação nos custos de transmissão, impostos e encargos.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/241690/visualizar/
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