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Nacional
Sexta - 16 de Fevereiro de 2007 às 04:01
Por: Vagner Magalhães

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O Bloco da Camisinha saiu nesta quinta-feira às ruas de Salvador para iniciar a missão de distribuir 50 mil preservativos durante o Carnaval da cidade, em seus três dias de apresentação.

Além da intenção de alertar os foliões para o perigo da aids, também há a preocupação com outras doenças sexualmente transmissíveis, como a hepatite B.

De acordo com Mitermayer Galvão dos Reis, diretor da Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz) na Bahia, hoje, as pessoas estão muito mais receptivas e abertas à discussão do que há 12 anos, quando o bloco foi para as ruas pela primeira vez.

"Antes, o público que aceitava os preservativos era praticamente todo masculino. Hoje, muitas mulheres nos procuram e exigem o uso da camisinha como forma de prevenção", diz.

Dos cerca de 433 mil casos de aids registrados no Brasil desde o surgimento da doença, nos anos 80, 7.380 casos foram registrados na Bahia.

Reis conta que de acordo com dados do Sistema Nacional de Monitoramento em Aids, apenas 25% da população sexualmente ativa utiliza a camisinha em todas as suas relações sexuais, ainda que mais de 95% afirmem que o preservativo é a principal forma de prevenção da doença.

"O Carnaval é um período em que as pessoas ficam mais vulneráveis, pela alegria, pelo aumento de consumo de bebidas alcoólicas. E é preciso fazer esse trabalho. A prevenção é a principal forma de combater as doenças sexualmente transmissíveis.




Fonte: Terra

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